JORDÂNIA: Amã - Branca e areia, como giz sobre o deserto
  
                       NÃO há dúvida de que estamos no deserto.  Por toda parte, todavia, a Cidade de Amã é de notável brancura.   Eles são ásperos, por vezes levemente polidos, noutras bastante toscos. São os blocos de pedra branca - onipresentes nas fachadas de Amã.   São trabalhadas como grandes lajotas ou tijolos.  Para além da alvura que caracteriza o cenário da cidade, foi o mote para o apelido carinhoso que lhe deram:  "Cidade Branca".    É como riscar de giz o deserto:  uma notável, surpreendente harmonia entre o branco e as cores do deserto, aqui e ali salpicadas de verde. Assim que se sai dos arredores da cidade o ocre do deserto vai se transformando em cidade, vai se tornando branco. 
 

 Foram os brancos onipresentes nas fachadas, que por vezes tomam tons de pérola, cujo monocromatismo em tons pastéis apelidaram Amã de "Cidade Branca"....
    
 

                      A “Cidade Branca” tem colinas cobertas por uma profusão de casas quadradas cujos tetos são lages sem telhados. As construções simples pouco diferem de caixotes com janelas e portas. Desbotados minaretes, mercados árabes encobertos e fervilhantes, lojas de doces árabes, ruínas de antigas civilizações, tudo contrasta com o lado novo de edifícios contemporâneos em vidro verde e mármore, de shopping malls e de restaurantes internacionais. A mistura do novo com o antigo combina um barulhento e tumultuado Centro com os calmos e residenciais bairros modernos. 
O Teatro Romano no vale formado pelas Colinas de Amã 
                     MAS é no coração da cidade antiga que está o epicentro das atrações tipicamente árabes de Amã: a Mesquita do Rei Hussein, em estilo otomano. A certas horas os sons emocionam: é a chamada para a oração,  muezzin conclamam os fiéis e enternecem ouvidos e emocionam turistas.  É neste momento que nós ocidentais vivemos o que há de mais original, típico, tradicional e emocionante no mundo árabe: os sons melancólicos dos chamados para as orações, os cheiros exóticos das especiarias, o burburinho curioso das vielas dos souqs e o frenético pechinchar. Amã não tem um souq tradicional, coberto, como os de Istambul, Damasco, Fez e Marrakech.   
  
   
                      SIM, Amã também pode ser uma cidade moderna e por certo é um dos maiores centros culturais do Oriente Médio. Amã não rivaliza com Damasco nem com o Cairo entre os exemplos de cidades islâmicas mais tradicionais da antiguidade e com muito mais atrações. Ao contrário, aqueles que vierem da Síria e do Egito eventualmente poderão sentir-se ou decepcionados ou surpresos com a Capital da Jordânia, dependendo de sua perspectiva. Provavelmente acharão Amã ocidentalizada demais. 
   
  
                     NÃO é uma cidade com muito o que ver, serve mais como ponto de partida pelo país, mas é curiosa, agradável e atraente e merece ao menos dois dias de permanência.
                    HÁ construções modernas e largas avenidas, onde por exemplo podem-se ver edifícios de mármore e vidro ferde a uma grande mesquita, como a El-Malek Abdullah, cujo domo azul domina a paisagem. É nova, construída 1990 onde havia uma mesquita omíada do século VII. Na parte moderna da cidade também há o Royal Culture Centre e ruas onde circulam carros europeus e asiáticos de último tipo.   
    
                    DEPOIS do museu a visita mais recomendável é à mais popular das atrações de Amã, o sítio arqueológico conhecido por Cidadela, ou Jabal al-Qal'a, uma área histórica bem próxima ao Centro da Cidade de Amã. Sobre uma das colinas da cidade, em árabe chamadas jabal, a região já era habitada no período neolítico.
                    O lugar, por sua situação acima da cidade, já foi também uma fortificação cujos diversos trabalhos arqueológicos e de escavações revelaram vestígios de civilizações das idades do Bronze e do Ferro, assim como dos períodos helenístico, romano e árabe.
                  DURANTE o período romano a cidade foi chamada de Filadélfia e construída segundo o estilo romano, isto é, com ruas calçadas em pedra e ladeadas por colunatas enormes, com banhos públicos, anfiteatro e edifícios adminstrativos impressionantes. 
  
                    UMA das cidades da Decápolis, a liga de comércio do imperador Pompeu, nela veem-se diversas ruínas romanas que ficam no centro velho - onde fica a Cidadela - sendo que as mais imponentes ruínas são as do Templo de Hércules e do Anfiteatro Romano, construído em 170 d.C, que posso assegurar ser um dos mais bonitos que conheci, com capacidade para 6 mil pessoas e onde hoje também funcionam o Museu do Folclore e o Museu dos Trajes e Jóias Tradicionais, um lugar sereno que contrasta com o exterior de trânsito congestionado e barulhento.  
   
                      JÁ do período bizantino são as várias igrejas cristãs. Em 635, todavia, aquele período entrou em declínio e os muçulmanos vindos da península arábica tomaram parte do território, dando novamente o nome de Amã à cidade. Remanescente do período bizantino nesta área é seu outro ponto turístico, a Igreja Bizantina, uma pequena basílica de colunas coríntias que se supõe ser do Século 6 ou 7.
   
                      AINDA na Cidadela, o Templo de Hércules, uns 100 metros ao sul da igreja bizantina, hoje é conhecido como “O Grande Templo de Amã, mas foi construído no período do Imperador Marco Aurélio (161 a 180) em homenagem ao Deus Hércules. O Complexo chamado Umayyad Palace (Umayyad Qasr), ou Palácio Omíada, foi construído pelo califa Hisham entre 724 e 743, integrante da dinastia Omíada, a primeira primeira dinastia de califas do profeta Maomé, cujos membros, embora não sendo do seu sangue, pertenciam também a uma tribo de Meca - os Curaixitas, reinou reinou de 661 a 750. O complexo funcionou como um centro administrativo de 720 a 750.  
   
                       ANDAR pelo centro velho da cidade é uma delícia, especialmente quando se entra nas lojas e mercados abertos e pede-se informações aos prestativos e atenciosos jordanianos. E é impressionante como somos bem recebidos e muitos falam um ótimo inglês, melhor que o meu. Mas locomover-se também é simples, seja por taxi ou a pé. Todavia, não há melhor maneira de conhecer turisticamente a cidade do que através do “Amman City Tour Bus”, aquele sistema que consiste numa rota circular turística por ônibus, do qual se pode descer e subir em paradas diversar e determinadas.
   
                      É o sistema mundialmente conhecido como ''HOP ON, HOP OFF'', que no caso de Amã tem 45 paradas e o serviço é feito por ônibus com ar-condicionado. É simples de usar e não requer habilidade: compre um passe que vale por um dia (de 10 às 20 h no verão, primavera e outono, até as 18 h, no inverno). Os passes são encontrados em alguns hotéis e agências de viagens, além de diretamente no próprio ônibus. Um passe custa cerca de US$ 14,00 por pessoa (o equivalente a JD 10) e consiste num cartão tipo “smart card” que é ativado no ônibus, a primeira vez que se entra nele, válido por 24 horas. Além de passar por pontos históricos, pelo centro antigo, por museus e parques, passa também pela Wakalat Street, ou bairro comercial e em alguns shopping malls, Mecca Mall e City Mall os mais interessantes.  
 
   
                       EXATAMENTE por estar em sete colinas, Amã tem ruas de ladeiras e escadas, o que significa que pode ser cansativo caminhar pela cidade, exceto se permanecer no centro jistórico, a parte baixa do vale. Pegar taxis para lugares mais distantes e subidas pode ser uma excelente indicação, pois há muitos deles e são baratos. Todavia, no quesito “taxi” a cidade de Amã merece atenção. A maior parte deles é confiável, mas fique atento aos “bandalhas”. Basta verificar se têm taxímetro, se está funcionando e saber que corridas dentro da cidade, curtas custam entre 3 e 5 JOD. Do aeroporto ao centro, de 20 a 25.
 
A Jordânia produz vinho (como ótimo este Merlot!) e gente simpática, curiosa, acolhedora e gentil.
                        NOS grandes hotéis os taxis são selecionados e cadastrados, plenamente confiáveis e, asseguro, uma excelente maneira de conhecer a cidade e o país é através de um taxi.  As corridas combinadas e exclusivas custam 15 JD a primeira hora e 10 JD cada hora subsequente. Assim, se ficar com um à sua disposição por cinco horas, pagará 55 JD, algo em torno de US$ 78,00. Os carros são bons, de Mercedes Benz com oito anos de uso a Toyotas Corolas bem mais novos. para ir pra fora da cidade, combine o preço antes, pois há taxas extras.    
 
                          TALVEZ o trânsito de Amã seja o mais civilizado e organizado do Oriente Médio.  Mas ainda que o povo seja sempre simpático, educado e atraente com os turistas, dirigem de um jeito bastante ‘arábico” de ser, chegando ao rude e ao uso desnecessário da buzina. Como em quase todos os países muçulmanos que tive o privilégio de conhecer - do Marrocos a Dubai, da Síria à Jordânia, da Tunísia a Turquia, Egito figurando como "fora-de-série" neste quesito comportamento no trânsito - eles tocam suas buzinas sempre e em qualquer lugar e situação, não como na Índia, que nem eles mesmos sabem porquê, nem como no Cairo, mas tocam se qualquer coisa esteja obstruindo seu caminho e tendo que reduzir a velocidade em que vinham. Algumas vezes achei até que fossem cumprimentos, um “olá” sonoro.
  
                           Quando se atravessa as ruas em Amã fiqcar sempre atento aos dois sentidos do tráfego e durante toda a travessia de um lado ao outro da rua, mesmo que haja um policial orientando o trânsito, é questão de sobrevivência. Lembre-se, você é um pedestre, e pedestres nunca têm preferência!   
   
                       DE fato o maior perigo que se pode encontrar em Amã é o trânsito. Cheguei a ler algo sobre ter cuidados ao caminhar pelas ruas da área do bairro Raghadan, onde ficam as ruínas romanas, onde há pequenas lojas bem dirigidas a turistas, onde também pode haver batedores de carteiras. Não tive experiência desagradável no lugar, mas a recomendação aqui é sempre a mesma: fique alerta e vista-se conservadoramente, use bermudas ou calças com bolsos abotoados, não ostente e seja low profile  
  
                      NÃO se precisa tomar nenhuma precaução especial, a não ser as mais elementares, seja lá onde estivermos. Não é necessário ficar nem preocupado, ansioso, receoso. Sequer incômodo. Apenas atento. Esteja atento ao que ocorre ao seu redor e pronto, com nada mais precisará se preocupar. 
    
                      UMA das coisas mais atraentes na Jordânia, especialmente em Amã, é a curiosidade que eles demonstram por nós. No início fica-se meio ressabiado, aprensivo com todas as pessoas que se aproximam de nós sem mais nem porque e nos perguntam de onde somos. A primeira coisa que nos passa pela idéia e acharmos que vão nos dar algum "ganho", tipo conversa fiada de ciganos. Ou, então, que querem nos vender algo. Mas depois de um dia em Amã a gente sente mesmo é vergonha de ter imaginado isso!
   
                      ELES nutrem uma curiosidade tão simpática e acolhedora por nós visitantes que ficamos com vergonha de termos pensado tão viciosamente mal deles. É uma simpatia só, acompanhada de rostos serenos e simpáticos de pessoas de toidas as idades, sempre homens, claro, porque a smulheres jamais abordam alguém na rua, mesmo as mais jovens e ocidentalizadas, dão-nos aos homens apenas um educado e simpático sorriso de "welcome".  Invariavelmente depois de nos perguntarem sempre em inglês "Where are you from?", ao terem sua resposta nos mandam um "Welcome to Jordam?". Não é encantador? Sim, é!
   
                         JÁ não falo o mesmo acerca de mulheres desacompanhadas. Ou até mesmo das acompanhadas.Sempre que podem eles falam uma doce gracinha que se tiverem "corda" imagino que devem ir longe. As mulheres sós devem ter muito cuidado. Casais devem ter comportamento discreto e jamais se abraçarem ou se beijarem em público. Lembre-se de respeitar os costumes, afinal este é um país muçulmano, conservador e somos visitantes, ainda que sempre muito bem recebidos. Outra coisa a não temer, mas saber, é que os banheiros públicos estão pra lá de serem agradáveis, especialmente para mulheres.  
   
                       O Centro da Cidade é a área mais antiga e tradicional. Caminhar por suas ruas e observar seu antigo e variado, tradicional comércio, por si já vale horas de passeio. Se as compras são o propósito, então a área de comércio de rua do bairro Wakalat tem lojas de grifes internacionais e locais. Mas para uma expoeriência muito mais exótica e inesquecível, circule pelo Souq de Amã, no contro antigo. Nada pode ser mais árabemente tradicional, mais inesquecível e mais atraente para todos os sentidos. Para quem gosta de frequentar a "noite", esta já fica longe do centro histórico, nos restaurantes e coffee houses dos bairros nobres como o Al-Shmeisani e o Abdoun.
                        
                      EM Amã os dias considerados de "agito" são as quintas e sextas-feiras, pois os árabes têm apenas um dia de descanso, a sexta, o que faz da quinta à noite o dia do “happy-hour”, quando alguns lugares ficam abertos até 1 da manhã, não mais que isso. Tanto de dia quanto de noite, fumar o narguilé, um dos mais tradicionais costumes árabes, pode ser usufruído também po turistas em algumas cafeterias, onde o hábito de chupar fumaça de um cachimbo composto de um fornilho, um tubo extenso flexível e um vaso com água, cuja fumaça do fumo com aromas e sabores de ervas e frutas é filtrada pela água contida no reservatório de vidro ou cerâmica. Acompanha-se do tradicionalíssimo chá de menta, comum em todo o mundo árabe. 
                      O álcool é permitido na Jordânia com certas limitações, em bares fechados e discretos, além de nos hotéis. Nos hotéis é possível ingerir bebidas alcoólicas sem problemas, mas em público, jamais. A prática é proibida por lei, mesmo para turistas. Nada de diferente de qualquer país muçulmano, por mais liberal que seja. Mas você não veio ao mudo árebe para beber, certo? Bem, se quer uma cerveja ou um drink, pense num suco ou em água. Não se pode beber uma cerveja naturalmente sentados numa mesa de bar na calçada, mas em compensação pode-se fumar narguilé, não há roubos nem pedintes, violência, policiais armados de fuzis, balas perdidas, metralhadoras, tanques e soldados. Policiais, quando os vemos, são simpáticos e com cara de bonachões, assim como o povo jordaniano, caloroso e simpático.
  
                      ESTAMOS num país islâmico que segue as normas do Corão. Muçulmanos rezam 5 vezes ao dia. As chamadas para as orações, gritadas pelos Imans do alto dos minaretes das mesquitas, para mim é algo extremamente agradável, exótico, emocionante. Não me canso de ouvir e acho lindo. Como há muitas muitas mesquitas em Amã - o som que vem dos alto falantes pode incomodar, já que acontecem desde cedo até a noite - se houver uma mesquita perto de seu hotel não seria absurdo recomendar o uso de um tocador de MP3 ou aqueles protetores auriculares de borracha.  
                      ORAR cinco vezes ao longo do dia. No Islam, a oração (também se chama de 'salat' ou 'reza'), é o ato mais importante, um dos cinco pilares. As orações constituem um elo direto entre o adorador (servo) e Deus. A oração da manhã (Salát Assobh), que inicia-se desde a alvorada até o nascer do Sol e é composta de duas genuflexões; A oração do meio-dia (Salát Addohr), que inicia-se desde o meio-dia até o pôr do Sol e é composta de quatro genuflexões; A oração da tarde (Salát Al-Açr), que inicia-se desde o meio-dia até o pôr do Sol e é composta de quatro genuflexões; A oração do crepúsculo (Salát Al-Maghreb), que inicia-se desde o pôr do Sol até a entrada da noite e é composta de três genuflexões; A oração do anoitecer (Salát Al-Ichá), que inicia-se desde o pôr do Sol até a entrada da noite e é composta de quatro genuflexões, e que é obrigatória rezar primeiro a oração do crepúsculo e depois a oração do anoitecer, e pode ser rezada até a meia-noite.
Oração no Islam
Para saber mais sobre importância da Oração no Islam e o que deve fazer um muçulmano antes de orar: 

                        A despeito de sua enorme popularidade, de sua beleza e elegância e de figurar na lista das mais bonitas e bem vestidas do mundo, a Rainha Rania da Jordânia -  esposa do Rei Abdullah II -  é muito mais notável e reconhecida por seu dinamismo, modernidade, inteligência, cultura, articulação política e social. Assim como a brancura das construções, ela é onipresente na região, física e virtualmente, seja nas ruas da cidade com sua foto, ao lado de seu marido, num ou noutro cartaz afixados nas fachadas da cidade ou nas estradas, seja na Internet, onde tem atuado em favor de seu povo. Eles são o Rei e a Rainha de um povo 95% alfabetizado e 50% abaixo dos 25 anos. 
Mapa de Amã
                UM dinar vale cerca de US$ 1,40 e as taxas de câmbio geralmente são boas. Há caixas eletrônicos para retirada de dinheiro através de cartões de crédito e bancários.
 
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O Fours Seasons Hotel de Amã, uma estada perfeita
 
FOTOS: Divulgação Four Seasons 
 "Tragam suas coroas e tiaras porque serão tratados como reis e rainhas num castelo no topo de uma colina, neste 'oásis de calmz' onde tudo funciona rigorosamente de acordo com o que se espera desta rede, especialmente neste hotel, considerado um dos melhores do Oriente Médio ... Zagat World's Top Hotels, Resorts & Spas 2007/08’
    
                      O que dizer de um hotel que em tudo é excepcional? Dos apartamentos à decoração, do SPA à piscina, do staff à comida, da cama mais confortável do mundo ao banheiro mais espaçoso e equipado, o Fours Seasons é perfeito. E sem dúvidas a rede Four Seasons de hotéis é a melhor do mundo. Não há um só lugar porque se passe em todas as instalações do hotel que não seja digna de ser admirada e fotografada. O impressionante nível de qualidade dos serviços, desde o momento que chegamos ao que saímos, irretocável.
 
                       Turisticamente falando pode parecer não estar apropriadamente localizado, já que fica a 15 minutos de taxi do centro da cidade. Todavia, fica num oásis de tranqulidade especialmente apropriado para quem retorna esgotado após um dia inteiro de passeios. Situado entre o bairro residencial Al Sweifiyah e o financeiro Shmeisani, o Four Seasons fica numa colina que proporciona uma dramática vista das redondezas e de minateres das mesquitas próximas.
    
                        São 15 andares e 192 espaçosos apartamentos mobiliados com bom gosto e distinção e todos com vista esplêndida. Os restaurantes Seasons, Vivace e Asia servem de um suntuoso buffet a pratos da cozinha árabe, italiana e asiática. Os bares The Square Bar e The Foyer Lounge são lugares deliciosos para um drink. O ponto alto do hotel é o “Spa at Four Seasons Hotel”
 
                        HOTEL em Damasco até bem pouco tempo era uma escolha difícil, não pela falta de opções, mas pela ausência de alternativas intermediárias de categorias: ou iam do luxo opulento ou de uma cama pra dormir.  Atualmente, além dos seis e cinco estrelas e dos hotéis bem simples, já começam, a surgir os hotéis boutique, a exemplo do Al Mamlouka, pequeno, luxuoso, charmoso, amplo e bem localizado: na cidade velha, defronte ao Bab Touma (um dos portões da cidadela) e ao Hammam Bakri (um dos hammans de Damasco). Ou o Old Vine Hotel, outro hotel boutique, assim como o Al Mamlouka, pequeno, sofisticado, charmoso e no centro velho, perto da Mesquita Omíada e dos bazares e entre sírios tradicionais vestidos com suas igualmente tradicionais jalabiyyas (jelabas).
NOTA: não foi possível fotografar o Four Seasons Hotel de Amã por conta de um atentado terrorista contra países muçulmanos ocidentalzidados, como o que houve em 2004, quando simultaneamente três hotéis de redes norte-americanas foram alvo de atentados a bomba daqueles em que pessoas usam explosivos no corpo em atentados suicidas. Neste caso, eram iraquianos e uma iraquiana e hove dezenas de turistas mortos. Por isos há um rígido contrôle de segurança apra acesso ao hotel, que começa com barreiras de contreto e vistoria eletrônica e visual dos carros, detectores de metal e scanners de raiox X de bagagens para se entrar no hotel, além da proibição de fotografias nas áreas comuns. 
(1) Os Manuscritos do Mar Morto - uma coleção de cerca de 930 documentos descobertos entre 1947 e 1956 em 11 cavernas próximo de Qumran, uma fortaleza a noroeste do Mar Morto, na Judéia (atual Israel) - foram escritos entre o século III a.C. e o primeiro século depois de Cristo em hebraico, aramaico e grego. A maior parte deles são pergaminhos, uma pequena parcela papiros e um deles gravado em cobre. Estão classificados em três grupos: escritos bíblicos e comentários, textos apócrifos e literatura de Qumram. Textos extremamente importantes - uma vez que foram escritos mil anos antes do que os registros do Velho Testamento - proporcionam vasta documentação sobre o período em que foram escritos e revelam aspectos até então desconhecidos da política e religiosidade dos tempos do nascimento do cristianismo e do judaísmo rabínico

De Nápoles até Pompeia 14:26:00
Pompeia está situada a 22 km da cidade de Nápoles. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C , que provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade. Ela se manteve oculta por 1600 anos, até ser reencontrada por acaso em 1748.  Cinzas e lama protegeram as construções e objetos dos efeitos do tempo, moldando também os corpos das vítimas, o que fez com que fossem encontradas do modo exato como foram atingidas pela erupção. Desde então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico extraordinário, que possibilita uma visão detalhada na vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga.
Áreas Arqueológicas de Pompeia - Patrimônio Mundial da UNESCO


Réplica dos corpos mumificados



 Teatro de PompeiaResultado de imagem para lugares arqueológicos romaDiário de uma Viagem. - Pompéia - Cassino e Roma.
O ferry nos largou em Nápoles pela manhã. Após um bom café, fizemos mais um passeio pela cidade, passando especialmente pelo bairro de Santa Luzia, aquele da canção. É o bairro mais elegante e é o local em que se encontram os hotéis de mais do que cinco estrelas.
Mas o destino do dia seria Pompéia. De novo, algo absolutamente indescritível estava a nossa espera. Com um ingresso de 11 euros e um guia local extraordinário, e ainda por cima, muito bem humorado, iniciamos essa maravilhosa tarefa. Praças, templos, mercados palácios e casas mais simples, casas comerciais, termas e os famosos lupanários estavam a nossa espera. Ali você realmente se reporta a uma época e vive como que por inteiro a sua realidade. A cidade é do século I da era cristã e a destruição ocorreu no ano de 79. Iniciamos a visita pelo teatro.
O teatro de Pompéia.
 
A cidade era portuária e comercial e muito rica. Mercadores do mundo inteiro ali se encontravam. A famosa erupção do vulcão que a destruiu, como vimos, ocorreu no ano de 79 e matou em torno de duas mil pessoas, especialmente as mais ricas, que se sentiam mais protegidas no interior de suas casas. Essas não procuraram fugir. A destruição de Pompéia ocorreu não pelas lavas vulcânicas, como ocorreu com a vizinha Herculano, mas com nuvens de cinzas e fuligens e as mortes foram provocadas por asfixia. Essas nuvens atingiam até seis metros, enquanto que o soterramento pelas lavas atingia até trinta metros, o que explica a maior facilidade de sua reconstituição.
Vista do que teria sido uma casa de comércio, com o local em que ficavam expostas as mercadorias.

As escavações da cidade começaram no século XVIII, mais precisamente em 1748. O estado de preservação e conservação das ruínas impressionam realmente a todos. As casas me chamaram particularmente a atenção, algumas verdadeiros palácios com pátios internos espetaculares. Muitas das pinturas estão conservadas quase em sua forma original.
Vista da parte interna de uma casa. A rica pintura em suas paredes e um fabuloso pátio interno.

O guia nos dava aulas impressionantes. Por exemplo: sobre o sentido das ruas. As grandes avenidas sempre seguiam a direção do sol, de leste a oeste, portanto. As ruas menores seguiam, em consequência, a direção norte/sul. Sem complicações. Creio que muitos urbanistas ou planejadores urbanos de hoje deveriam aprender algumas lições com os povos antigos. Outra questão que apontei: na frente das casas mais ricas existiam bancos, tipo aqueles das praças. Ali, de manhã cedo, se sentavam os clientes, a espera de ofertas de trabalho para aquele dia. Se não houvesse trabalho, uma esmola sempre seria bem recebida. E para quem a dava, também havia a sua recompensa. Eram vistos, tanto como uma pessoa rica, quanto generosa.
Veja o banco ao lado da porta de entrada de uma casa. Ali se sentavam os clientes a espera de trabalho.
 
Quando eu chegava em Umuarama nos idos de 1969, numa das primeiras conversas que tive, uma pessoa me contava o seguinte: (Umuarama, na época era uma cidade de pioneiros) o critério que eu uso para escolher uma cidade para me estabelecer, é fazer uma visita na igreja e outra no meretrício do local. Na igreja, para ver se havia princípios e no meretrício, para ver se circulava dinheiro, me explicava. Por esse critério Pompéia deveria atender a esses dois requisitos, pois havia templos maravilhosos e mais de 20 lupanários numa cidade que contava com 18.000 habitantes. E os lupanários eram frequentados apenas pela população mais pobre. Uma mulher valia menos do que uma garrafa de vinho nesses lugares, nos dizia o guia. Os mais ricos frequentavam outros ambientes.

Acima, pintura erótica no lupanário de Pompéia. Abaixo, uma original indicação do caminho para o mesmo.

Nos lupanários havia dois ambientes. Em baixo, mais rústicos e em cima, mais sofisticados. As paredes eram pintadas com quadros eróticos e pela exposição das tabelas de preços e de serviços. A forma original da indicação do caminho para o lupanário (local onde se encontravam as lobas), não sei se observaram bem na foto acima, tem a indicação para a sua direção através de um pênis ereto. Isso acontecia tanto nas paredes, quanto no chão das esquinas.
Será que essa cidade realmente merecera ter sido destruída? Será que isso provocava realmente a ira de Deus? Outra coisa que deveria ser fantástica na cidade eram as suas termas.
Creio que também não preciso dizer nada sobre os souvenirs em Pompéia. O erotismo está presente em quase todos eles, nas mais diferentes formas.
Este dia seguramente foi um dos dias mais fantásticos da minha vida. Essa visita a Pompéia é realmente coisa inesquecível.

Mas o dia ainda não terminara. Seguimos em direção a Roma e no caminho nos aguardava Cassino. Duas atrações bem próximas uma da outra. O cemitério Polaco e um mosteiro impressionante.
Como já vimos, (quando falamos de Salerno) as tropas aliadas desembarcaram em Salerno e avançaram sobre Roma. A caminho, passaram pelas planícies da região de Cassino, onde se encontra o Monte Cassino, de 530 mts. de altura. Portanto, uma posição estratégica ímpar. Ali ocorreu uma das mais sangrentas batalhas da guerra: a batalha de Monte Cassino. vinte mil alemães e cinquenta mil aliados ali morreram. Os alemães ocupavam o monte e estavam imunes aos bombardeios. Parece que a linha de frente dos aliados coube aos polacos.
Pois bem, ali visitamos o cemitério polaco, mas agora fico sabendo que existe também o cemitério alemão e o dos aliados. Creio que nos levaram a este, dos polacos, por sua proximidade com o mosteiro. O alemão se chama cemitério de Caira. 
O cemitério polaco em Monte Cassino.

O mosteiro tem toda uma história. As forças aliadas tentaram preservá-lo, mas acabaram bombardeando-o, pois acreditavam que os alemães tinham nele a sua fortaleza. Antes de seu bombardeio, negociaram com o papa a retirada do que era o principal do seu acervo. O mosteiro remonta ao século VI.

Vista do mosteiro no alto do Monte Cassino.

O museu, as estátuas e as pinturas que existem nesse mosteiro são impressionantes. Dizem que suas peças mais valiosas foram levadas ao Vaticano e as mais valiosas entre essas valiosas, jamais teriam sido devolvidas.
O interior da igreja do mosteiro de Monte Cassino.

Imagine então a beleza dessa igreja em todo o seu esplendor. Bem, ainda tínhamos que chegar em Roma. Estava encerrada a nossa excursão, num pacote chamado Itália Clássica. Dormiríamos em Roma e pela manhã iniciarímos o nosso segundo pacote italiano o Tutta Itália, começando por Florença e seguindo para o norte. Deste vez ficamos bem localizados em Roma, mas era só para dormirOs Últimos Dias de Pompéia - Edward Bulwer Lytton.
As poucas vezes que eu tinha ouvido falarde Pompéia, sempre foi num sentido muito negativo. teria sido uma cidade destruída pela ação de um vulcão e que este teria sido acionado por Deus contra esta cidade, por ela levar uma vida absolutamente pecaminosa. A dissolução dos costumes teria sido total e como consequência teve o merecido castigo da justiça divina. Por pecado, a única coisa que a gente entendia por isso, eram aqueles relacionados ao sexo. teria sido uma nova Sodoma e Gomorra.
Como agora acabo de visitar esta maravilha - as ruínasda cidade de Pompéia - fiquei mais curioso ainda. A visita em Pompéia foi feita da melhor maneira possível, isto é, com um guia local fabuloso. Lá comprei também um livro e um DVD sobre a estrutura da antiga cidade. Tudo maravilhoso. Conto no Diário de uma viagem.
Já de volta, procurei comprar o livro Os Últimos Dias de Pompéia, do escritor inglês Edward Bulwer Lytton, pois suspeitava que esse livro teria sido a fonte para toda a difamação. E eu não estava errado. descobri que o autor era além de escritor, um político conservador e que viveu uma vida perturbada, em todos os sentidos. Viveu no século XIX, entrre 1803 e 1873. Está enterrado na abadia de Westminster, embora tenha a ver com a fundação da ordem rosacruz. Passou, inclusive, por internamentos de ordem psíquica. Escreveu basicamente para ganhar dinheiro. Capítulos diários eram publicados.
Foi difícil achar o livro. Sua última edição se encontra esgotada. Recorri a sebos. O encontrei. Não é lá grande coisa, mas a histórininha é bem contada. Não atende as expectativas com relação àquilo que efetivamente teria sido a destruição, a não ser alguns pequenos detalhes. Só a aproveita, para nela inserir a sua história.
A destruição de Pompéia, para lembrar, ocorreu no dia 24 de agosto do ano 79 da era cristã.
A história gira em torno de alguns personagens principais: Glauco, o grego; Nidia, a escrava cega da Tessália; os irmãos Ione e Apecides, que recebem a tutoria de Arbaces, o egípcio, que é o grande personagem do mal. No final quase tudo dá certo para os personagens principais. Glauco se casa com Ione, após vencerem o mau Arbaces e terem sobrevivido à erupção do Vesúvio. No final se convertem ao cristianismo.
Quanto a questão do livro contribuir com a fama de que a destruição de Pompéia foi um castigo divino, creio que não resta qualquer dúvida. Veja o que ele mesmo escreve sobre o Livro, numa espécie de pós fácio: "Foi então que um estrangeiro, oriundo daquela ilha distante e bárbara cuja simples menção fazia o romano imperial estremecer sempre que era mencionada, contemplou estas ruínas. Refletiu muito sobre aqueles homens poderosos e sobre os importantes fatos ocorridos na cidade de Poméia. Como tudo é passageiro... Imaginou que muitas pessoas gostariam de conhecer aqueles trágicos acontecimentos e então escreveu esta história".
Anotei algumas passagens em que está marcada a questão da ira divina. Todas na parte final. Vejamos:

"É a mão de Deus! - exclamou Olinto - Louvado seja"! (Olinto é o personagem cristão),
"Aquilo não o (Olinto) amedrontava, apenas representava uma prova imensa do poder de Deus"
"Deus apareceu para condenar a nova Gomorra!"
"Aproxima-se a hora em que o senhor virá julgar-nos! Ai do idólatra e do adorador do bezerro"!
"Chegou a hora! - repetiu Olinto. Os cristãos fizeram eco a suas palavras e, com eles, todo o povo -CHEGOU A HORA!"
Mas o mais importante encontra-se no pós fácio. Vejamos:

"Passaram-se dez anos. Eis a carta que Glauco escreveu a Salústio (seu amigo romano): Pede-me que vá visitá-lo em Roma, meu caro amigo Porém, eu respondo que é preferível você vir a Atenas. Abandonei para sempre a cidade imperial, sua confusão e seus fúteis prazeres. Doravante, desejo viver em minha Pátria. Prefiro mil vezes viver à sombra de nossa grandeza passada, à vida luxuosa que vocês desfrutam.
Segundo você, não devo ser feliz neste triste lugar, lembrando-me de uma glória já extinta e fala-me com arrebatamento da magnificência de Roma, do luxo de sua corte imperial. Salústio, meu amigo, não sou mais o que era. Os sofrimentos e tudo quanto passei acalmaram o sangue ardoroso da minha juventude. Minha saúde jamais recuperou seu antigo vigor e conservo ainda a memória de minha prisão no úmido calabouço dos criminosos, o horror do último dia de Pompéia. Pobre Nídia! Levantei um sepulcro em sua memória. Ione, minha doce e querida Ione, todos os dias deposita algumas flores nessa sepultura. Nídia com seu bondoso coração merecia um monumento, aqui em Atenas.
Você menciona a seita dos cristãos, que vai crescendo em Roma. Pois a você, Salústio posso confiar meu grande segredo: também eu pertenço a essa crença.
Após a destruição de Pompéia, tornei a encontrar Olinto... Abençoado seja! Com ele aprendi a crer na existência de um Deus único e verdadeiro, o mesmo que me livrou das garras do leão e dos perigos do Vesúvio. Ouvi, acreditei, adorei. Ione, a quem amo mais que nunca, também abraçou a nova fé"... E por aí vai.
Creio que assim satisfiz a minha curiosidade em torno da questão. O livro planta firmemente esta idéia de que a destruição de Pompéia não se deveu a nenhum fenômeno natural, mas que foi obra da ira e da justiça divina. Alguns dados sobre a destruição são bem interessantes. Vale a leitura.ruinas de pompeiaRuinas de Pompeia. Ao fundo, o vulcão Vesúvio que está ativo até os dias de hoje.
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Para quem não sabe, Pompeia era  uma cidade do Império Romano situada a 22 km da cidade de Nápoles, na Itália. A antiga cidade foi completamente destruída pela erupção do grande Vulcão Vesúvio no ano de 79 d.C. A erupção do Vesúvio provocou uma intensa chuva de cinzas que matou 16.000 pessoas e manteve a cidade completamente soterrada por 1600 anos até ser reencontrada por acaso em 1748. As lavas do vulcão petrificaram o corpo das vítimas, o que fez com que fossem encontradas do modo exato como foram atingidas pela erupção. As escavações proporcionaram um sítio arqueológico extraordinário, que possibilita uma visão detalhada da vida em uma cidade dos tempos de Roma
VISITA AO SÍTIO ARQUEOLÓGICO DE POMPEIA
O sítio arqueológico de Pompeia é bem grande. Para ver tudo com calma, calcule umas 3 horas. Nos meses mais quentes, aconselho levar um chapéu e uma garrafinha de água mineral. Use sapatos bem confortáveis, pois você vai caminhar bastante, e em vários trechos tem um pouquinho de subida.
O sítio arqueológico de Pompeya abre diariamente, exceto 1. de Janeiro, 1. de Maio e 25 de Dezembro. De abril à outubro, abre das 8h30 às 19h30. De novembro à março abre das 8h30 às 17h00.
A entrada do sitio custa €13 por adulto. Menores de 18 anos não pagam mediante apresentação de passaporte.
DICA: Se puder contratar um guia local, contrate, pois eles explicam toda a história da cidade, do povo, da cultura, da erupção do vesúvio, das escavações etc., e te levam a visitar os principais pontos turísticos das ruínas. O percurso que dura 3 horas sem guia, nós conseguimos fazer em 1h30 com o acompanhamento de um. E, confesso que, se não tivesse um guia para nos auxiliar nessa visita, teríamos ficado completamente perdidos lá dentro e o pior, sem saber nada sobre o local.
Contratamos uma guia local que falava espanhol (logo que você chega na bilheteria, eles estão ali oferecendo o serviço). Pagamos €33 por adulto e €20 cada menor de 18 anos por 1h30min. Foi muito bom, pois conhecemos todos os lugares mais importantes na metade do tempo que levaríamos para conhecer tudo sozinhos.
Se você não quiser pagar o guia local, também tem a opção de alugar um audio-guia em espanhol e fazer o percurso sozinho pelo preço aproximado de €8.
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Uma das principais ruas comerciais da antiga Cidade de Pompéia.
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Tipico Fastfood da época, esse era um local que vendia comida pronta.
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Panelas de barro onde preparavam e serviam as refeições.
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Corpos petrificados pela lava do vulcão Vesúvio da forma como foram atingidos. Descobertos durante as escavações.

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Lojas Comerciais da antiga cidade de Pompéia
 
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Local onde treinavam os Gladiadores para lutarem
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Praça do Fórum – a principal praça da cidade com o Vulcão Vesúvio ao fundo
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O Grande Teatro era utilizado para concertos musicais e leituras poéticas. Sua acústica natural é perfeita!!
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Porta Marina
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Vista dos muros da cidade na saída da PORTA MARINA

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Início das escavações em 1748 e os corpos petrificados das vítimas pelas lavas do vulcão Vesúvio.

Sítio arqueológico de Pompéia, Itália (de 79 d.c), leva à viagem para Roma Antiga

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O sítio arqueológico de Pompéia, é uma das maiores descobertas arqueológicas dos últimos séculos, e seu estado de conservação chega a impressionar até mesmo o mais otimista dos observadores
Isso ocorre especialmente porque, ao contrário do que muitos chegaram a acreditar, a cidade de Pompéia não foi coberta pela lava do vulcão Vesúvio que entrou em erupção por volta de 79 d.C, mas sim, pelas cinzas do mesmo, que cobriram a cidade em cerca de seis metros de altura, soterrando ela e outros municípios vizinhos, como por exemplo, Herculano, que por sinal é, na atualidade, outro excelente sítio arqueológico que sem dúvida alguma também vale a visita

A economia de Pompéia e o dia em que seu fim foi decretado

Antes de desaparecer em meio às cinzas do Vulcão, a cidade de Pompéia abrigava pouco mais de vinte mil habitantes, e as principais atividades econômicas da região eram a produção de vinho e de azeite.
A erupção do vulcão que decretou o fim da cidade de Pompéia, de acordo com relatos deu início às 10 horas da manhã do dia 24 de agosto, e encerrou-se depois de ter coberto toda a região, conseguindo matar asfixiados ou soterrados uma grande parte dos habitantes da cidade.

A descoberta do Sítio Arqueológico

Sabe-se lá por qual motivo ou razão, depois da tragédia, a região de Pompéia acabou sendo esquecida, ficando assim oculta por mais de um milênio e meio, vindo a ser redescoberta cerca de 1.600 anos depois por um agricultor que trabalhando nas proximidades por volta do século XVIII, conseguiu localizar o muro da cidade.
Depois da descoberta, a região passou a ser escavada por inúmeros arqueólogos nos dois séculos que sucederam. As escavações resultaram na descoberta de casas, prédios públicos, museus, aquedutos, teatros, lojas e termas, dentre inúmeras outras construções.
Apesar das inúmeras construções descobertas na região que passou a se chamar sítio arqueológico de Pompéia, o que mais chamou a atenção no período de descoberta e até os dias atuais é visto como uma grande descoberta, foram os esqueletos petrificados em posição de proteção encontrados durante as escavações.
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Os corpos daqueles que morreram durante a erupção do vulcão, foram tomados pela cinza, que por sua vez, se moldou à roupa à forma dos corpos como um todo. Depois da descoberta, utilizando uma técnica à base de gesso, foi possível conseguir manter os corpos intactos até os dias atuais, da mesma maneira que foram encontrados pelos pesquisadores.
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Desde o ano de 1997, a região de Pompéia é considerada Patrimônio Histórico da Humanidade, e logo mais na sequência você poderá conferir os principais pontos turísticos dessa região que se tornou de fato imperdível por todos aqueles que apreciam vivenciar a história no seu mais puro estado.

Veja dez excelentes pontos turísticos da região do Sítio arqueológico de Pompéia

Casa dos Vettii – pompéia

Essa é uma das casas residências que mais chamam a atenção no sítio arqueológico da Pompéia, o lugar que pode perfeitamente ser chamado de “grande Domus”, como era conhecida as grandes residências de famílias abastadas à época, teve preservada até mesmo a identidade de seus moradores, isso graças à dois anéis contendo inscrições de seus nomes que foram encontrados também no local.

A casa do Fauno – pompéia

A casa do Fauno é conhecida por ser a maior e mais exuberante residência de todo o sítio arqueológico. Nela é possível observar, dentre outras peças interessantes, uma réplica do Mosaico de Alexandre, que representa a vitória do próprio Alexandre Magno contra o Rei da Pérsia, Dario. Outra réplica que também pode ser observada lá é a da estátua de bronze do Fauno, uma peça exatamente similar à original que pode ser encontrada no Museu de Pompéia.

Villa Dei Misteri – Pompéia

Construída ainda no século 2 a.C em uma colina de frente para o mar e fora dos muros de Pompéia, o monumento é uma das cem residências descobertas na região do Vesúvio, que era geralmente ligada à exploração da agricultura, e que frequentemente era também útil ao refúgio dos mais abastados financeiramente.

Teatro grande – pompéia

O teatro grande é outra das construções que datam do século 2 a.C, a obra que tem o formato de uma ferradura, teve essa arquitetura estrategicamente adotada para proporcionar uma melhor acústica ao público.
A construção era conhecida por Teatro Grande não por acaso, o local era capaz de comportar cerca de 5 mil pessoas com imenso conforto para a época. Vale ressaltar que em uma passagem pelo sítio arqueológico de Pompéia, vale a pena considerar também uma visita ao Teatro Pequeno e ao Quadripórtico dos Teatros, que é o local onde os espectadores reuniam-se durante os intervalos de apresentações teatrais.

Anfiteatro de Pompéia

O AnfiTeatro é uma construção que data de 70 a.C, sendo também uma das mais bem preservadas da região. O local foi erguido para o combate entre os gladiadores, personagens muito comuns na Roma Antiga. O espaço do local era capaz de comportar toda a população da bem estruturada cidade de Pompéia, ou seja, cerca de vinte mil espectadores.

Fórum de Pompéia

O Fórum foi outra das construções erguidas por volta do século 2 a.C, o edifício foi erguido em uma das principais avenidas de Pompéia, e era o lugar onde eram debatidos os mais variados assuntos, de política a economia e comércio da cidade.

O Jardim dos Mortos

Esse é uma extensa região onde na atualidade existe um vinhedo, é lá onde se localizam os corpos de parte das vítimas que morreram e tiveram seus corpos e formatos preservados. Além dessa região, outros corpos podem ser vistos também nas Termas de Stabia, ou ainda no Museu Arqueológico Nacional.

Templo de Apolo – Pompéia

Esse é um dos mais antigos santuários da região de Pompéia. Possuindo nas laterais as réplicas das estátuas de Apolo e Diana, o lugar é outro dos imperdíveis pontos para aqueles que estão considerando fazer uma visita a esse verdadeiro reino vivo da Roma Antiga.

Termas – Pompéia

As termas exerciam um importante papel na vida da comunidade da região de Pompéia, isso porque, boa parte dos habitantes da região não possuía água em casa. Por esse motivo as termas acabaram tornando-se um ponto de referência e de encontro, onde as pessoas se reuniam para debater com amigos e conversar sobre os mais variados assuntos, uma curiosidade a respeito desses encontros nas termas, era o fato de que homens e mulheres tinham áreas separadas.

Lupanário – Pompéia

O Lupanário é a prova viva de que a prostituição e exploração do sexo como comércio existe desde os tempos históricos, a construção era uma espécie de prostíbulo, já que Lupa em Latim significa Prostituta.
O local era um dos mais bem organizados bordéis da consideravelmente pequena cidade, os demais, de modo geral, costumavam ser apenas uma cama em um dos cômodos isolados de lojas ou outros estabelecimentos da região, enquanto que, essa construção, havia sido feita exclusivamente para a prática do sexo.

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