As 10 principais atrações de Pompeia (e como chegar lá)!
Este ano realizei um dos maiores sonhos de minha vida: conhecer Pompeia, a cidade italiana que em 79 d.C foi arrasada pela erupção do vulcão Vesúvio, sepultando e preservando debaixo das cinzas seus edifícios e os corpos das vítimas. Visitar Pompeia é conhecer uma cidade que parou no tempo, um retrato congelado de como era a vida no Império Romano.
Não sei explicar bem meu fascínio por Pompeia. Talvez seja por ter ouvido falar muito cedo, já que a família de minha avó materna tem origem napolitana (e é em Nápoles que Pompeia fica). Talvez seja também por eu ser encantada por história e ter ficado hipnotizada com as imagens nos documentários. Só sei que o fato da vida daquelas pessoas ter ficado eternizada de maneira tão perfeita e bela, em meio a catástrofe pela qual passaram, é extraordinário! É como se andando por aquelas ruas eu pudesse entender e reverenciar seus últimos momentos…
Pompeia é a coisa mais próxima a uma máquina do tempo que existe!
Como chegar?
Da estação de trem central de Nápoles (Napoli) sai uma linha suburbana que circunda a região do Vesúvio e passa por diversas localidades e vilarejos que o rodeiam (sim, ainda existe muita gente mesmo morando bem aos pés do vulcão). Uma das estações é a Pompei Scavi – Villa dei Misteri e é lá que ficam as ruínas, é só andar uns 5 minutinhos para começar a visualizá-las.
Ou seja: estando em Nápoles fica fácil chegar em Pompeia. Leva 40 minutos no máximo. Mas como chegar em Nápoles?
Nápoles fica mais ao sul na Itália, a 227 km de Roma. É possível e viável fazer um bate e volta de Roma-Pompéia de trem, já que tempo de viagem entre as duas cidades fica somente em torno de 1h/2h. Isto depende da companhia e tipo de trem utilizado, pois existe um expresso que vai direto de Roma a Nápoles e outro que faz paradinhas.
Recomendo ir com o trem mais rápido, da companhia Frecciarossa. As passagens para todos os trens podem ser pesquisadas e compradas no site da Trenitalia. Procure comprar com antecedência, pois é legal sair bem cedinho de Roma para aproveitar direito o dia. Se deixar para a última hora, capaz de só conseguir passagens para horários indesejáveis. Sem falar que comprando antes existe a chance de usufruir de tarifas econômicas.
Ao fazer a pesquisa pelas passagens no site, deve-se colocar como local de partida a estação “Roma Termini” e no destino “Napoli Centrale”.
Abaixo, fiz uma simulação em que procurei tickets para a manhã do dia seguinte:
A Termini é a estação mais importante de Roma, assim como a Centrale é a principal de Nápoles. De lá mesmo é que sai o trem que vai às escavações de Pompeia, de uma estação anexa à central, chamada Garibaldi. Portanto, chegando a Napoli Centrali, é só seguir as setas indicando a linha Circumvesuviana, pois elas indicam a direção dessa tal estação Garibaldi. Lembrando que todo complexo pertence a Centrale, então em nenhum momento você sairá de lá. Você só descerá uma ou duas escadas rolantes e caminhará por alguns minutinhos por dentro da estação para ir da plataforma de chegada do trem vindo de Roma até a plataforma de saída do trem para Pompeia.
Os bilhetes para o trem da Circumvesuviana são adquiridos numa bilheteria na frente da catraca da plataforma de embarque da estação Garibaldi mesmo, por €2,60. É tudo bem simples e a locomotiva pode estar cheia, então não estranhe.
Existem 4 estações com Pompei no nome, então não erre: desça na Pompei Scavi – Villa dei Misteri. Saindo de lá, é só caminhar pela única rua que aparece na sua frente para dar de cara com a Porta Marina, onde fica a bilheteria para adentrar as ruínas. A entrada custa €11. A partir daí, é só magica!
O que ver em Pompeia?
Ao passar pela bilheteria, você logo vê a rampa da Porta Marina, um dos portais originais que levam para dentro das muralhas de Pompeia.
Seguindo em frente, você logo irá se deparar com um dos mais famosos pontos da cidade, o Forum (Foro). Irei começar a listinha das 10 atrações imperdíveis a partir de agora.
1. Fórum (Foro)
É a praça principal da cidade, repleta de construções destinadas a fins religiosos, políticos e administrativos. Era onde todos se reuniam e tudo acontecia! É um dos melhores locais para foto, pois é possível capturar as ruínas das colunas do antigo templo e arcos adjacentes com o Vesúvio ao fundo. Belíssimo!
Mas isso é só começo! Pompeia é gigantesca e leva um dia inteiro para ser contemplada com a atenção merecida.
2. Casa do Fauno (Casa del Fauno)
É a maior casa privada de Pompeia, ocupando um quarteirão inteiro. É chamada dessa maneira por possuir uma delicada estátua de bronze que retrata a figura de um Fauno dançante, deus da mitologia romana, localizada em seu impluvium (tanque central utilizado para armazenar a água da chuva, que entrava por uma abertura no teto da residência). Os mosaicos preservados no chão também são dignos de nota.
3. Via dell’Abbondanza e Thermopolium
A Via dell’Abbondanza é a avenida principal de Pompeia, que cortava e unia as mais importantes regiões da cidade. Sempre muito movimentada, possuia diversos tipos de comércio e restaurantes.
É impressionante como eram similares aos de hoje… havia até fast-food! Dá para se ver um deles na parte frontal do domus (casa) de Vetutius Placidus, onde um balcão com orifícios criados de modo a manter a comida aquecida em jarros de cerâmica, pronta para o consumo dos transeuntes, estão totalmente preservados. O nome desse tipo de estabelecimento é Thermopolium. Dá vontade de fazer um lanchinho por lá mesmo!
E quem pensa que publicidade é coisa nova está bem errado. Propagandas ainda permanecem estampadas nas paredes dos estabelecimentos pompeianos.
4. Anfiteatro
Pompeia também tinha seu “Coliseu”, ainda mais antigo que o de Roma (na verdade, um dos mais velhos que se conhece). Data de 80 a.C e era dedicado exclusivamente às lutas de gladiadores e combates com animais ferozes.
Pisar na arena é algo indescritível. Imagina tudo que aconteceu neste solo?
5. Jardim dos Fugitivos (Orto dei Fuggiaschi)
Cerca de 16 mil cidadãos pereceram no episódio da erupção vulcânica. Como a cidade foi soterrada pelas cinzas, a posição do corpo de muitas das vítimas em seu momento final ficou preservada, século após século, sendo revelada com as escavações.
No Jardim dos Fugitivos se vê os corpos de 13 pessoas que tentavam escapar da poeira vulcânica mortal e das rochas. Caso seja sensível, tenha ciência de que este não é o único local na cidade onde você irá se deparar com algo do tipo.
Ainda não sei dizer se acho os corpos de Pompeia algo macabro ou maravilhoso. Intrigante, certamente. Triste, também. Fascinante? Sem dúvida. É algo sem igual!
6. Termas do Forum (Terme del Foro)
As termas eram locais públicos onde os romanos se dirigiam não só para se banhar, mas principalmente para conversar e relaxar. Em Pompeia havia salas separadas para homens e mulheres, com opções de banho aquecido ou gelado.
7. Lupanar
Um dos pontos mais curiosos e conhecidos de Pompeia é seu prostíbulo. Os romanos não tinham muito pudor nem tabus quanto ao sexo, então é possível ver nas paredes dezenas de pinturas retratando as atividades realizadas nos cubiculums (quartos).
O recinto é chamado de Lupanar pois Lupa, além de loba, significa prostituta em latim.
8. Termas Estabianas (Terme Stabiane)
É a maior terma de Pompeia, impressionantemente conservada, com grande parte da estrutura de seu teto intacta, mantendo inclusive alguns de seus detalhes decorativos.
9. Grande Teatro
Teatro construído nos moldes gregos, no século II a.C. Era utilizado para concertos musicais e leituras poéticas. Ao seu lado, fica o Pequeno Teatro.
10. Vila dos Mistérios (Villa Dei Misteri)
Residência aristocrática construída na primeira metade do século II a.C, fora das muralhas de Pompeia, porém bem ao lado da cidade. É impressionante o seu estado de conservação, sem falar em seu tamanho. Possui mais de 30 cômodos. A construção é muito similar a uma mansão de proporções gigantescas de hoje em dia, inclusive na suntuosidade da decoração e de seus afrescos.
A Vila Dei Misteri é chamada por este nome pois o significado de alguns de seus ricos e belos afrescos ainda continua sendo um mistério.
Apesar de ser externa, o acesso só pode ser feito seguindo as indicações que partem da área arqueológica. O percurso leva uns 10 minutos no total, a pé.
Mapa
Um dos problemas de Pompeia é o fato da péssima sinalização quanto a localização de seus pontos de interesse e nomes de rua, em meio às ruínas, o que pode tornar a visita bem confusa, principalmente se for a primeira.
Nem o mapa oficial, dado na bilheteria (e postado acima) pode ajudar muito nessa hora, mas ainda é a melhor alternativa. Para não perder tempo desorientado entre as ruelas, é interessante visualizá-lo em seu tamanho original e já ir se familiarizando com as informações e com as letras pequeninas (problema que também ocorre na versão impressa).
Caso não seja fluente italiano, atenção para os nomes de atrações que são bem diferentes na língua local, como Jardim dos Fugitivos (Orto dei Fuggiaschi).
Dicas:
Claro que, além desses pontos, há muito mais a se ver em Pompeia. Cada rua, cada esquina, cada casa é especial. Se você está pensando em esticar sua visita a Roma ou ao sul da Itália até a cidade, não pense duas vezes. O passeio é inesquecível!
No inverno faz bastante frio então o sítio arqueológico é mais vazio (pode até chegar a nevar), porém fica bem tranquilo de se ver as atrações. Em contrapartida, muitas delas podem estar fechadas ou em manutenção. No entanto, em épocas quentes, a cidade fica borbulhando de gente e se torna um pouco mais complicado de ser ver os locais com calma e tirar boas fotos. Há prós e contras em ambas alternativas.
E prepare-se para andar MUITO dentro das muralhas da cidade. Use calçados confortáveis e lembre-se de que todas as ruas são de pedra. Nem preciso dizer para esquecer o salto, né? Prepare-se para bater perna sem parar por no mínimo 4 horas, tempo mínimo necessário para se realizar uma visita bem superficial. Se puder dedicar um período maior, melhor!
Fique atento ao horário de encerramento da visitação ao sítio arqueológico, pois a cidade é enorme e existem chances de se perder e ter que achar a saída após o anoitecer, tarefa difícil e relativamente assustadora em meio aquele ambiente inabitado e sem luz elétrica. Por mais que Pompeia seja incrível aposto que você não vai querer pernoitar por lá, hehehe! Quase aconteceu comigo e por mais que a ideia possa parecer empolgante basta a luz começar a baixar que você vai querer voar de lá… quando finalmente passei pela saída estava tudo desligado e os funcionários já haviam partido (aí me pergunto: será que ninguém ia notar se uns visitantes ficassem esquecidos lá por uma noite? #medo)
Ah! No dia da visita, tome um caprichado café da manhã e leve um lanche na bolsa, pois dentro na área da escavação o único estabelecimento comercial que funciona hoje em dia é um simples café, improvisado numa das estruturas natas da cidade, próximo ao Fórum.
Pontos turísticos de Nápoles: Pompeia, a cidade soterrada pelo Vesúvio
by 04/05/2015
·
Pompeia, fundada por Osci Campani no século VII a.C., foi um importante centro comercial, inicialmente grego, depois etrusco, sunita e romano.
Localizada a pouco mais de 20 quilômetros do Vesúvio, a cidade de vinte mil habitantes permaneceu soterrada por pedras e cinzas vulcânicas por mais de 1.600 anos devido à erupção do vulcão em 79 d.C..
Os principais relatos da tragédia, encontram-se em 2 cartas escritas por Plínio (o jovem), que estava em Nápoles quando o vulcão entrou em erupção, endereçadas ao historiador Publio Cornelio Tacio:

Os principais relatos da tragédia, encontram-se em 2 cartas escritas por Plínio (o jovem), que estava em Nápoles quando o vulcão entrou em erupção, endereçadas ao historiador Publio Cornelio Tacio:
Uma nuvem preta e terrível, rasgada por faíscas, transformou-se num imenso clarão de relâmpagos de fogo… Em pouco tempo, a nuvem baixou e cobriu o mar… Algumas cinzas começaram a cair… Fez-se noite não como quando não se vê a lua ou quando o céu está nublado, mas como num lugar fechado, com as luzes apagadas… Ouvia-se o gemido das mulheres, o grito das crianças, o clamor dos homens, as vozes das pessoas que buscavam os pais, os filhos, os cônjuges… Reconheciam-se pela voz, compadeciam-se pelo seu destino, pelo destino dos entes queridos… Alguns, por temor, invocavam a morte…
As mortes
Ao contrário do que defendiam muitos pesquisadores, as vítimas da erupção do Vesúvio não tiveram uma morte lenta causada por asfixia, a morte foi instantânea, os habitantes de Pompeia morreram queimados devido à exposição a altas temperaturas (em torno dos 300º C).
Um estudo realizado pelos investigadores do Observatório Vesuviano e pelos biólogos da Universidade de Nápoles, baseado nos depósitos vulcânicos, na estrutura das cinzas e no DNA das vítimas, associado a simulações da erupção feitas em computador, revelou novos resultados acerca dos efeitos térmicos da tragédia de 79:
O molde dos corpos apresenta espasmo cadavérico, uma postura típica de morte instantânea. Os ossos, assim como a análise do DNA comprovaram as alterações causadas pelas altas temperaturas.

O molde dos corpos apresenta espasmo cadavérico, uma postura típica de morte instantânea. Os ossos, assim como a análise do DNA comprovaram as alterações causadas pelas altas temperaturas.
As escavações
As escavações, a princípio intermitentes e desordenadas, tiveram início durante o reinado de Carlo di Borbone em 1748.
A partir de 1861, sob o comando de Giuseppe Fiorelli, houve uma sistematização no método de trabalho com a adoção de registros detalhados sobre as escavações.
As contribuições mais importantes de Fiorelli foram a não remoção das pinturas do local, que eram anteriormente retiradas e levadas ao museu de Nápoles, e a introdução do método de moldes de gesso, técnica que permitiu recuperar a imagem das vítimas.
A partir de 1861, sob o comando de Giuseppe Fiorelli, houve uma sistematização no método de trabalho com a adoção de registros detalhados sobre as escavações.

Os corpos de gesso
Em fevereiro de 1863, durante as escavações, Fiorelli foi informado da existência de um buraco com a presença de alguns ossos no seu interior.
Num golpe de genialidade, Fiorelli ordenou que os trabalhos fossem encerrados e que o buraco fosse preenchido com gesso. Depois de seco, o buraco tomou a forma do corpo e das expressões das vítimas.
Ou seja, os corpos das vítimas são estátuas de gesso feitas a partir dos moldes deixados pelos corpos de verdade.
Num golpe de genialidade, Fiorelli ordenou que os trabalhos fossem encerrados e que o buraco fosse preenchido com gesso. Depois de seco, o buraco tomou a forma do corpo e das expressões das vítimas.
Ou seja, os corpos das vítimas são estátuas de gesso feitas a partir dos moldes deixados pelos corpos de verdade.
Alguns pontos turísticos de Pompeia
Pompeia foi uma das cidades mais emocionantes em que eu já estive. Para visitar todo o sítio arqueológico, é necessário 1 dia, tendo em vista a extensão da cidade, a arquitetura, a estrutura e as pinturas, mas dá para conhecer muita coisa em 2 horas ou 3 horas, isso vai depender do interesse de cada um.
A casa do Fauno – assim denominada em função da estátua de bronze do Fauno localizada no centro do implúvio (um pátio descoberto para onde escorriam a água das chuvas), a imponente casa construída no século II a.C., com uma superfície de aproximadamente 3.000 quadrados, dois jardins e dois átrios, talvez seja a mais suntuosa de Pompeia.
A casa ainda conserva algumas pinturas nas paredes, no entanto, grande parte dos mosaicos, que adornavam o piso, foram levados ao museu de Nápoles.
A réplica do mosaico que representa a vitória de Alexandre Magno contra o rei da Pérsia, Dario, pode ser vista ali.
A casa dos Vetti – inscrições eleitorais e dois anéis-timbre, utilizados para selar os documentos, indicam que a casa pertencia à família Vetti.
As pinturas na entrada evidenciam a riqueza dos proprietários, entre elas, destaca-se a figura de Priapo, deus da fertilidade, com o seu enorme membro apoiado no prato de uma balança fazendo contrapeso com uma bolsa de dinheiro.
A sala da casa dos Vetti é famosa pelas paredes vermelhas com frisos de cupidos e pelas pinturas mitológicas.
Villa dos Mistérios – a vila, restaurada em 60 a.C. e no século I d.C., foi construída numa encosta de frente pro mar no século II a.C. e compreende um bairro residencial e uma área servil localizados fora da cidade de Pompeia.
Na parede da sala de refeições encontra-se o grande afresco (megalografia) com a cena do ritual misterioso, ou seja, da iniciação feminina no casamento.
Lupanare – lupa em latim significa prostituta e o lupanar é a casa de prostituição mais bem organizada de Pompeia, a única construída especificamente com essa função (as outras limitavam-se a apenas um quarto no andar superior de alguma loja). Tinha 10 quartos e uma latrina.
Naquela época, as prostitutas, normalmente de origem grega e oriental, eram escravas e recebiam cerca de 2 a 8 assi por cliente (uma taça de vinho custava 1 asse), no entanto, todo o dinheiro ficava com o dono do bordel, visto que não lhes era conferida personalidade jurídica.
Os destaques do Lupanare são as pinturas de diversas posições sexuais que adornam as paredes doestabelecimento.
Jardim dos fugitivos – é um espaço amplo onde eram cultivadas algumas vinheiras de Pompeia. Agora abriga algumas estátuas de gesso das vítimas da erupção do Vesúvio.
Anfiteatro – destinado aos combates entre gladiadores, é um dos mais antigos (70 a.C.) e mais bem conservados edifícios de Pompeia. O auditório, com capacidade para 20.000 pessoas, era dividido em três setores: as primeiras filas eram reservadas aos cidadãos importantes, a parte central, à imprensa e a parte mais alta, aos demais.
Teatro grande – construído em forma de ferradura com capacidade para 5.000 espectadores no século II a. C., o teatro também era dividido em três setores, sendo o inferior, todo revestido de mármore, destinado aos decuriões e cidadãos importantes da cidade.
Termas Stabiane – nem todos os cidadãos de Pompeia tinham água em casa, por isso, as termas, além de serem um ponto de encontro, eram, sobretudo, uma necessidade. As termas Stabiane construídas no século II a.C., é o edifício termal mais antigo de Pompeia e oferecia banheiros masculinos e femininos, sala com banheira para banho frio, vestiário, sala aquecida, sala para o banho quente, piscina, academia, latrina e caldeira.
Como ir de Nápoles a Pompeia – Pompeia fica a pouco mais de 25 quilômetros da estação central de Nápoles. Para quem quiser ir de carro, basta pegar a A3 Napoli-Salerno e sair em Pompeia (oeste), para os que preferirem ir de trem, são 2 as opções: a Trenitalia, cerca de 45 minutos de viagem com bilhetes entre €11,2 e €18,2 (ida) e a companhia de trem regional Circumvesuviana, cerca de 50 minutos de viagem com bilhete a €2,90 (ida) ou a €4,5 (giornaliero) válido das 10:00 h. às 24:00 horas em todos os trens da Circumvesuviana. Os bilhetes da Trenitalia podem ser comprados on line, os da Circumvesuviana podem ser adquiridos na Estação central de Nápoles.

A casa ainda conserva algumas pinturas nas paredes, no entanto, grande parte dos mosaicos, que adornavam o piso, foram levados ao museu de Nápoles.
A réplica do mosaico que representa a vitória de Alexandre Magno contra o rei da Pérsia, Dario, pode ser vista ali.

As pinturas na entrada evidenciam a riqueza dos proprietários, entre elas, destaca-se a figura de Priapo, deus da fertilidade, com o seu enorme membro apoiado no prato de uma balança fazendo contrapeso com uma bolsa de dinheiro.
A sala da casa dos Vetti é famosa pelas paredes vermelhas com frisos de cupidos e pelas pinturas mitológicas.

Na parede da sala de refeições encontra-se o grande afresco (megalografia) com a cena do ritual misterioso, ou seja, da iniciação feminina no casamento.

Naquela época, as prostitutas, normalmente de origem grega e oriental, eram escravas e recebiam cerca de 2 a 8 assi por cliente (uma taça de vinho custava 1 asse), no entanto, todo o dinheiro ficava com o dono do bordel, visto que não lhes era conferida personalidade jurídica.
Os destaques do Lupanare são as pinturas de diversas posições sexuais que adornam as paredes doestabelecimento.





Como ir de Roma a Pompeia – de Roma a Pompeia são 250 quilômetros e em torno de €16 de pedágio. De trem, o percurso dura em torno de 3 horas e custa entre €11,2 e €40, dependendo da antecedência com que o bilhete for comprado. Outra opção, é ir de Roma a Nápoles com a companhia de trem Italo, bilhetes entre €14 e €40, e de Nápoles pegar um trem para Pompeia.
Tudo o que você precisa saber sobre Pompeia
Pompeia tem uma área de quase 66 hectares feita de pedra e com muitos degraus: vá com um sapato confortável, de preferência tênis, esqueça sandálias e chinelos.
É proibido entrar com bolsas grandes e mochilas. Tem guarda-volumes gratuito na entrada.
Os estacionamentos em Pompeia custam, em média, €3 a hora.
O guia-áudio, disponível em língua italiana, inglesa, francesa, alemã e espanhola, custa €6,5.
O mapa de Pompeia é gratuito, não esqueça de pegar um na entrada.
A quantidade de banheiros em Pompeia é mais do que suficiente nos dias normais, mas se você for num dia em que a entrada é gratuita, prepare-se para a fila. O mesmo vale para o restaurante.
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Os estacionamentos em Pompeia custam, em média, €3 a hora.
O guia-áudio, disponível em língua italiana, inglesa, francesa, alemã e espanhola, custa €6,5.
O mapa de Pompeia é gratuito, não esqueça de pegar um na entrada.
A quantidade de banheiros em Pompeia é mais do que suficiente nos dias normais, mas se você for num dia em que a entrada é gratuita, prepare-se para a fila. O mesmo vale para o restaurante.

Pompeia
Ao ser enterrada com tanta violência e de forma repentina, a cidade apresenta um estado de conservação impecável, mostrando a maioria dos seus edifícios, elementos decorativos e inclusive os restos de alguns dos seus habitantes.
A trágica história de Pompeia
Acreditam que a cidade foi fundada pelos oscos no século VII a.C., e com o passar dos anos se tornou uma cidade rica, repleta de palácios, monumentos e jardins. Pompeia era uma cidade próspera quando, no ano 62, sofreu um grande terremoto que afetou seriamente a cidade.
Enquanto ainda seguiam as tarefas de reconstrução, em 79 houve um trágico acontecimento que marcou o rumo da história da cidade. Uma manhã, o vulcão Vesúvio despertou com grande força, enterrando sob suas cinzas a cidade inteira.
Pompeia permaneceu no esquecimento até que foi redescoberta no século XVI. Em 1748 começaram as escavações e desde então já foram desenterrados mais de 45 hectares de terreno.
O que ver em Pompeia
As ruínas de Pompeia são muito extensas e é possível percorrer diversas construções em que os cidadãos faziam sua vida diária, entre os quais se destacam alguns templos, a basílica, o fórum e as termas, além de algumas casas luxuosas decoradas com frescos e mosaicos.Um dos edifícios mais curiosos é o lupanar, um prostíbulo da época no qual podemos ver as rudimentares camas de pedra que utilizavam, além de alguns frescos com pinturas eróticas.
No celeiro do fórum é conservada grande parte dos restos arqueológicos, além das figuras de alguns dos corpos que foram encontrados sob as cinzas.
Como curiosidade, veja as enormes faixas de pedestre de pedra que utilizavam naquela época. Com elas, muitos cidadãos conseguiam atravessar a rua sem sujar os pés, já que essa normalmente estava inundada e bastante suja.
Uma visita impressionante
Pompeia foi uma cidade espetacular e é surpreendente que esteja em um estado de conservação tão bom. Durante a visita, se tem a sensação de estar visitando uma cidade que ainda é habitada, já que se conservam a maioria dos edifícios e grande parte da decoração das casas.Possivelmente uma das partes mais chamativas e macabras da visita seja a exposição de figuras dos cidadãos que ficaram presos nas cinzas, em cujos rostos ainda podemos ver o pânico que viveram
A Monarquia (753 a.C. - 509 a.C.)
Que a primeira forma de organização política foi de tipo monárquico é algo que confirmam as ruínas arqueológicas e a tradição. Nas escavações feitas em Régia (casa onde vivia o rei) do Fórum Romano, apareceu um copo de bucchero de meados do século VII a.C., com a inscrição Rex (rei). Além disso aparece a palavra regei inscrita no Lápis Níger, pedra memorial do Fórum, que contém uma lei sagrada.
Também se pode deduzir a antiguidade da monarquia de outras instituições do Lácio, como a do rex nemorensis (rei do bosque), sacerdote que se encarregava dos bosques consagrados a Diana desde o século VI a.C. até a época do império.
A particularidade romana de manter qualquer instituição nos leva a encontrar na república o sacerdote-rei, rex-sacrorum, como uma sobrevivência da realeza, embora apenas com funções religiosas.
A tradição aponta que o primeiro rei foi Rômulo, filho de Marte e rei em certo modo mítico, e responsável por formar a primeira organização política da cidade.
Seu nome, Rômulo, significa Romano.
O crescimento de Roma
Dizem as fontes que Rômulo, depois de fundar a cidade, tentou incrementar o número de seus súditos por meio de dois métodos: abrindo um refúgio sobre a colina do Capitólio, onde foram implantados comerciantes estrangeiros e pessoas marginalizadas de outras comunidades, e raptando mulheres sabinas. O rei do povo sabino de Curi, Tito Tacio, atacou Roma e tomou o Capitólio. Posteriormente, as duas aldeias se uniram e se constituíram como uma única cidade com dois reis até a morte de Tito Tacio.A lista canônica dos sete reis de Roma, ou oito, se incluirmos Tito Tacio, é a seguinte: Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio e Tarquínio, o Soberbo. Nenhum historiador duvida da existência dos três últimos, já que a documentação arqueológica confirma os textos dos historiadores antigos e também pelas características desses três monarcas, similares às dos tiranos gregos. Tampouco existem documentos que façam pensar que os primeiros reis sejam falsos.
Igrejas e Basílicas - Fotos de Roma
Você pode encontrar toda a informação sobre as igrejas e basílicas em Roma clicando aqui.

Lugares próximos - Fotos de Roma

Museus e galerias de arte - Fotos de Roma
Você pode encotnrar toda a informação sobre os museus e galerias de arte em Roma clicando aqui.
teto da capela santina
Lugares próximos - Fotos de Roma

Outras fotos - Fotos de Roma

Pompeia
Ao ser enterrada com tanta violência e de forma repentina, a cidade apresenta um estado de conservação impecável, mostrando a maioria dos seus edifícios, elementos decorativos e inclusive os restos de alguns dos seus habitantes.
A trágica história de Pompeia
Acreditam que a cidade foi fundada pelos oscos no século VII a.C., e com o passar dos anos se tornou uma cidade rica, repleta de palácios, monumentos e jardins. Pompeia era uma cidade próspera quando, no ano 62, sofreu um grande terremoto que afetou seriamente a cidade.
Enquanto ainda seguiam as tarefas de reconstrução, em 79 houve um trágico acontecimento que marcou o rumo da história da cidade. Uma manhã, o vulcão Vesúvio despertou com grande força, enterrando sob suas cinzas a cidade inteira.
Pompeia permaneceu no esquecimento até que foi redescoberta no século XVI. Em 1748 começaram as escavações e desde então já foram desenterrados mais de 45 hectares de terreno.
O que ver em Pompeia
As ruínas de Pompeia são muito extensas e é possível percorrer diversas construções em que os cidadãos faziam sua vida diária, entre os quais se destacam alguns templos, a basílica, o fórum e as termas, além de algumas casas luxuosas decoradas com frescos e mosaicos.Um dos edifícios mais curiosos é o lupanar, um prostíbulo da época no qual podemos ver as rudimentares camas de pedra que utilizavam, além de alguns frescos com pinturas eróticas.
No celeiro do fórum é conservada grande parte dos restos arqueológicos, além das figuras de alguns dos corpos que foram encontrados sob as cinzas.
Como curiosidade, veja as enormes faixas de pedestre de pedra que utilizavam naquela época. Com elas, muitos cidadãos conseguiam atravessar a rua sem sujar os pés, já que essa normalmente estava inundada e bastante suja.
Uma visita impressionante
Pompeia foi uma cidade espetacular e é surpreendente que esteja em um estado de conservação tão bom. Durante a visita, se tem a sensação de estar visitando uma cidade que ainda é habitada, já que se conservam a maioria dos edifícios e grande parte da decoração das casas.Possivelmente uma das partes mais chamativas e macabras da visita seja a exposição de figuras dos cidadãos que ficaram presos nas cinzas, em cujos rostos ainda podemos ver o pânico que viveram.
Villa d'Este
O que ver em Villa d’Este
Todos os ambientes da vila são muito chamativos graças à sua decoração a base de frescos nas paredes e tetos, embora sem nenhuma dúvida uma das melhores obras de arte da vila são as belas paisagens que se projetam através das enormes janelas.
A parte mais agradável da Villa d’Este são seus jardins dotados de uma densa vegetação e decorados com mais de 500 fontes e esculturas. São especialmente chamativas a fileira das cem fontes, uma espetacular catarata, e a fonte do órgão hidráulico.
Um passeio perfeito
Se você optar por passar um dia em Tivoli, a Villa d’Este é uma parada obrigatória para todos os visitantes. Passear por seus jardins disfrutando do frescor proporcionado por suas centenas de fontes é algo que qualquer turista adora, especialmente durante o verão.A Villa d’Este está situada a apenas 30 quilômetros de Roma, por isso é uma agradável excursão de um dia que pode ser perfeitamente combinada com a visita à Villa Adriana.
Como chegar à Villa d'Este
Há várias formas de chegar saindo de Roma:- Ônibus: Os ônibus que fazem o trajeto Roma-Tivoli são da empresa Cotral e saem da estação Ponte Mammolo (linha de metrô B). O preço da passagem é de 2€ por trajeto.
- Aluguel de carro: Recomendável se você planeja alugá-lo para mais dias, pois caso contrário não vale a pena.
Villa Adriana
A construção da Villa Adriana foi motivada porque Adriano não estava feliz no palácio do Monte Palatino e decidiu construí-la como lugar de retiro. Depois da sua morte, foi utilizada por vários sucessores, mas depois caiu em desuso e se transformou em ruínas que foram saqueadas.
O que ver em Villa Adriana
Com um recinto de 120 hectares no qual estão as reconstruções dos edifícios gregos e egípcios favoritos do imperador, a Villa Adriana é um grande tesouro arquitetônico que exige várias horas de visita.
Uma das partes mais destacadas da vila, conhecida como Canopus, é a cópia do santuário que está perto de Alexandria. Trata-se de uma enorme piscina rodeada por colunas e decorada com figuras das cariátides.
Entre as bibliotecas, banheiros, casas para convidados, jardins, fontes e estanques, se destaca uma estrutura conhecida como o Teatro Marítimo, um estanque circular rodeado de colunas com uma ilha no meio. Na ilha há uma pequena vila romana.
Esplendor de tempos passados
Embora durante o século XVI grande parte das estátuas e elementos de mármore da Villa Adriana tenha sido saqueada para decorar a Villa d’Este, ainda é possível ver a magnificência que o lugar teve nos seus tempos de máximo esplendor.
Se você tiver tempo para fazer uma excursão de um dia a Tivoli, acreditamos que é totalmente recomendável visitar tanto a Villa Adriana como a Villa d’Este. Se tiver tempo, aproveite para comer em Tivoli.
Herculano
Situada na região de Campania, a cidade de Herculano sucumbiu à terrível explosão do vulcão Vesúvio em 79. Assim como aconteceu com Pompeia, os cidadãos não tiveram tempo de fugir e tudo ficou onde estava, enterrado sob as cinzas e conservado com o passar dos séculos.
O que ver em Herculano
Localizado mais perto do Vesúvio, as cinzas atingiram Herculano com mais força e a cidade ficou completamente sepultada e se conservou ainda melhor que Pompeia. Casas, termas e tabernas estão conservadas de forma impecável.
Na maioria dos edifícios se conservam os dois andares intactos e no interior de alguns deles é possível contemplar os belos frescos e mosaicos, que revelam o luxo que envolvia a cidade antes da grande catástrofe.
Na zona mais afastada da cidade estão as vilas mais luxuosas, com vista para o mar, entre as quais se destaca especialmente a Villa de Papiros, que foi o luxuoso local do retiro do sogro de Júlio César.
Em Herculano se conservam os primeiros esqueletos romanos encontrados, pertencentes ao século I, já que anteriormente os romanos praticavam a cremação. Os esqueletos podem ser vistos em uma das casas da cidade.Uma viagem ao passado
Herculano se conserva praticamente como se os relógios tivessem parado séculos atrás e alguém tivesse cuidado da cidade com carinho para que se mantivesse intacta.
Embora não seja tão conhecida quanto Pompeia, Herculano não fica atrás, já que, embora seja notavelmente menor, está melhor conservada.
A nova cidade conhecida como Ercolano foi construída praticamente sobre a antiga Herculano, por isso as casas dos antigos habitantes estão praticamente junto da dos novos, criando um curioso contraste Ostia Antica
Situada 30 quilômetros a oeste de Roma, Ostia Antica foi uma das mais florescentes cidades romanas graças à sua posição como importante centro comercial e portuário.
Quando a pobreza e a doença assolaram a cidade, ela se viu no abandono e permaneceu sepultada sob a areia durante vários séculos e por isso seu estado de conservação é relativamente bom.O que aconteceu em Ostia Antica?
Ostia Antica constituiu o principal porto comercial de Roma durante a época da República. No século IV, com a chegada do declive do comércio, também chegaram os maus tempos para o porto.
A situação se complicou quando uma epidemia de malária arrasou a cidade, e os habitantes que não ficaram doentes fugiram para se salvar. Assim, a cidade que em tempos passados chegou a ter mais de 100.00 habitantes se tornou um lugar fantasmagórico destinado ao esquecimento e permaneceu enterrado sob a areia durante vários séculos.
A cidade está relativamente bem conservada, embora não tanto quanto Pompeia ou Herculano, onde o processo de desaparecimento da população foi muito mais rápido.O que ver em Ostia Antica
Em Ostia Antica podemos ver os restos da maioria das construções que formavam a cidade antes de que fosse enterrada pela areia.
A calçada principal, “Decumanus Maximus”, atravessa a cidade enquanto os pórticos dos edifícios mostram os restos dos negócios que um dia funcionaram ali. Tabernas, lojas, armazéns e inclusive um grande teatro restaurado no qual ainda acontecem representações durante os meses de verão.
Detalhes que deixam claro o caráter cosmopolita que teve a Ostia Antica durante sua época de esplendor são os restos de 18 templos dedicados ao deus persa Mitra, uma sinagoga judia e uma basílica cristã.Sabor agridoce
Como visita única, podemos dizer que Ostia Antica está relativamente bem conservada e serve para dar uma ideia de como era a cidade. Em troca, se a comparamos com Pompeia ou Herculano, é um lugar entediante e mal conservado.
Egito: Alexandria الإسكندرية
Fev 21, 2008
Introdução: A perfeição é a meta.DIZEM os especialistas que a tentativa de atingir a perfeição é uma limitação psicológica, simplesmente porque a perfeição não existe. Para definir os obstinados com a perfeição sem fazer com que pareçam seres psicologicamente, digamos...deficientes, outros especialistas chamam de METACOMPETENTES aqueles que buscam - e conseguem - ir além da sua própria competência. O prefixo META vem do grego, metá, e significa transcender, ir além.Parte da cidade de Alexandria vista do navio pouco antes de atracar. Palácio real ao fundo.E o que essa tal de metacompetência tem a ver com um blog de viagens? Eu explico: há estreita relação entre a metacompetência e os meus objetivos com este blog, meus ideais de torná-lo metacompetente. Essa condição de desempenho é tão almejada, me dedico tanto a ela, a ir além da minha própria competência em torná-lo um exemplo de qualidade nesse universo da blogosfera - tarefa para a qual decididamente não me julgo competente - que me torno um eterno insatisfeito e auto-crítico de todo o seu conteúdo. Quanto menor for o talento, maior será a dedicação.Placas de carroTUDO isso é decorrente do respeito à veracidade e à credibilidade das informações aqui contidas. Assim é que sempre que publico alguma matéria a "meta" é o que público leitor, responsável pelo sucesso retumbante deste blog. Por favor, não me julgue pretensioso! Quando olho as estatísticas do blog e verifico que a freqüência foi de cerca de 3.000 a pouco mais 100.000 visitas por mês em um ano e alguns meses - não há como pensar diferente em termos de aperfeiçoamento, melhorias. O blog vai melhorando aos poucos, a cada nova matéria. E eu não tenho dúvidas de que todo leitor espera sair daqui mais bem informado do que quando entrou."A perfeição é a meta. Ainda que ela não exista. E você a merece!"Mesquita Abu Abbas al-MursiEU estava me preparando para inicar o trabalho de escrever a introdução a esta matéria e não conseguia sair daquela fase em que nada parecia estar bom, nada passava pela ‘malha-muito-fina’ de minha auto-crítica. O que eu escrevia ora aparentava não estar bom o suficiente para ser publicado no FATOS & FOTOS de Viagens, ora não exprimia o que eu de fato tinha em mente transmitir. Escrever para este blog tem sido tão difícil quanto prazeroso.Forte Qait BeyESCREVER para cerca de 100 mil visitantes por mês - marca na qual o FATOS & FOTOS de Viagens vem se situando nos últimos meses (ver “Tráfego no Blog” http://interata.squarespace.com/trfego-no-blog/) - recomenda abordagem madura, séria, responsável, imparcial, não preconceituosa e com alguma profundidade no trato dos assuntos, temas e destinos abordados, ainda que possam ter um olhar crítico e opiniões de gosto pessoal. Com base nesses fundamentos o objetivo deste blog é o leitor identificar credibilidade, encontrar guias confiáveis e sem superficialidades e banalidades, ainda que resumidos.Forte Qait BeyCONSTITUI-SE verdadeiro atrevimento tentar discorrer sobre lendas egípcias, egiptologia e história do Egito. Reconheço minha mais completa ignorância acerca do tema. E não consigo dissociar história e cultura, de turismo. Especialmente quando escrevo aqui no blog. Não tenho dúvidas também de que algum conhecimento prévio acerca da história, geografia, sociedade e cultura de um destino turístico é a base para a sua melhor compreensão e aproveitamento.Rua Ahmed Orabi, uma das avenidas principais do Centro da Cidade de AlexandriaNÃO é por menos que em “Objetivos deste Blog” eu discorro sobre tal assunto, que me permito reproduzir aqui, em parte:“VIAJAR enriquece o espírito, aprimora a cultura e acentua a educação. Conhecer outros países, cidades e povos amplia para o bem a nossa maneira de enxergar o mundo e compreender as pessoas. Viajando - e sobretudo observando com sensibilidade o que vemos - tornamo-nos mais complacentes, deslimitamos nossos horizontes e atenuamos aquela tendência natural à pretensão e ao preconceito que (quase) todo ser humano carrega consigo.Forte Qait BeyNÃO há nada melhor do que viajar conhecendo antecipadamente um pouco da cultura, da história e dos costumes dos lugares que visitaremos. É a maneira mais eficaz de potencializarmos os prazeres de uma viagem. Quando as planejamos adequadamente, tudo tende a correr bem e as surpresas revelam-se agradáveis. Todo o nosso tempo é naturalmente dispendido em conhecer, ver, absorver e aproveitar. Já o tempo gasto na resolução de contratempos decorrentes da falta de planejamento, é tempo perdido, desperdiçado. Por isso, costumo dizer que programar uma viagem é quase tão bom e importante quanto vivenciá-la.” Arnaldo InterataOs típicos táxis bicoloridos e o jardim central de uma avenidaPORTANTO, não estranhem, leitores, e relevem a superficialidade com que abordarei Alexandria, históricamente uma das cidades mais importantes do Mediterrâneo e que já viveu extremos tanto de esplendor quanto de involução. Uma cidade que levou o nome de Alexandre Magno, seu fundador em 331, não pode ser abordada sem seriedade.
Pilar de Pompéia e Esfinge - Anfiteatro Romano (Kom El Dekka)_________________________________________Alexandria الإسكندريةESTA cidade sempre desempenhou papel privilegiado na história da humanidade e progrediu além de todas as expectativas, tornando-se uma proeminente metrópole cultural, intelectual e econômica, cujos restos ainda hoje são encontrados em suas ruínas e registros históricos. Foi a famosa capital de Ptolemies e a cena do drama emocionante com Cleópatra, Júlio César, Marco Antônio e Otávio.Anfiteatro Romano (Kom El Dekka)UMA das inúmeras lendas é a de que no delta do Nilo - exatamente onde foi fundada Alexandria - os deuses egípcios esconderam toda a sua sabedoria, que passou, desde então, a ficar disponível aos homens. Para além das lendas e crenças, o fato é que - favorecida por sua posição geográfica no Mar Mediterrâneo - Alexandria tornou-se uma cidade comercialmente importante, um dos mais fortes motivos que determinaram seu progresso, o qual motivou tantos outros desenvolvimentos na arte, na cultura, ciência e filosofia. Além de ser uma cidade organizada, com notável infra-estrutura administrativa, financeira e comercial para os padrões da época.Anfiteatro Romano (Kom El Dekka)ALEXANDRIA esteve sob domínio romano mas foi sob o árabe que ocorreu o primeiro período de conflitos decorrentes de tensões religiosas, conflitos estes que contribuiram fortemente para a destruição de boa parte de seu patrimônio daquela que já foi Capital do Egito e conquistada gregos entre 332 e 32 a. C. Por mais de 700 anos o Egito teve uma das civilizações mais importantes da humanidade e foi sucessivamente invadido por gregos e romanos. Alexandria chegou a ser considerada por centenas de anos a capital cultural do mundo.Sarcófago de múmia no Museu de AlexandriaATÉ mesmo os franceses andaram por Alexandria, sendo mesmo um território francês de 1830 a 1930 esta cidade que além de ficar às margens do Mediterrâneo também situa-se no delta do Nilo. É a segunda maior cidade do Egito e tem cerca de 3 milhões de habitantes e com um dos maiores portos do Mediterrâneo. Alexandria começou a entrar em decadência durante o século I a.C., quando Roma começou a intervir nos assuntos egípcios e sua última governante ptolomaica era Cleópatra, filha de Ptolomeu XII.Detalhes de algumas peças do Museu Nacional de Alexandria"O turismo é uma das mais importantes fontes de receita do país,tanto quanto a taxa cobrada pela permissão de tráfego de navios no Canal de Suez."ESTA breve visita à cidade ocorreu a partir de seu porto, uma das paradas do excepcional cruzeiro pelo Mediterrâneo com o navio Costa Atlântica – que além de Alexandria, no Egito, foi a Limassol, no Chipre, Marmaris, na Turquia e Santorini e Katakolon, na Crécia, além da Sicília, na Itália - num roteiro de 10 Noites, de 13 a 23 de Outubro de 2007, portos, cidades e lugares que estão sendo mostrados aqui no FATOS & FOTOS de Viagens nesta série de matérias em que Pompéia e Taormina foram os primeiros destinos publicados.Museu Nacional de AlexandriaO cruzeiro, por si só, foi uma experiência fabulosa em todos os sentidos, irrepreensível em todos os aspectos (da reserva ao desembarque tudo foi absolutamente impecável), com uma frequência excepcional, alto padrão e sem aquilo tudo de péssimo gosto e das experiências anteriores extremamente negativas que tive com cruzeiros pelo Brasil, pela Grécia e às Bahamas. Elegante, classudo, ótima freqüência, bom-gosto.O Porto de Alexandria deveria ser exemplo para os portos do Rio de Janeiro e de Santos. Moderno, bonito, impecável.O passeio pela cidade começou a partir do belo porto de Alexandria e dirigiu-se ao Museu Nacional de Alexandria. Um ônibus escoltado por um carro e uma moto da polícia egípcia o tempo todo. Será tão perigoso assim o Egito? Naquele interessante museu estão expostas quarenta mil relíquias de valor incalculável, algumas datadas desde o século III A.C., até outras do século VII d.C. As estátuas de Tanagra são um dos tesouros de valor inestimável que podem ser vistos neste museu, além de múmias e sarcófagos, apetrechos, moedas, utilitários, ferramentas, manuscritos, objetos artísticos e religiosos.. É uma pequena amostra do acervo do Museu do Cairo.Alexandria e o Mar MediterrâneoDEPOIS do museu visitamos aquela que considero a melhor atração da cidade - o Anfiteatro Romano - descoberto em escavações realizadas na área de Kom El Dekka, que fica próxima ao Museu Romano. São doze terraços de mármore que formam um semicírculo, planta considerada o única com esta característica no Egito.Letreiros de lojas na Rua Abol Kassem El Shabi, no Centro da Cidade de AlexandriaEM seguida fomos pela estrada à beira-mar até os Jardins de Montaza, cujas lindas palmeiras formam um cenário bastante típico desta área da África e onde fica Palácio de Verão do Rei Farouk, ex rei do Egito. No caminho de volta para o porto, passamos pelo Forte de Qait Bey, na área onde havia o Farol de Alexandria, uma das sete maravilhas do mundo.Detalhes de ruaTAMBÉM visitamos a Mesquita de Abu El Abbas, um dos mais famosos monumentos islâmicos do mundo e que fica nesta cidade dedicada ao patrono dos pescadores e marinheiros – Santo Alexandre.Palácio de Verão do Rei Farouk - Jardins de MontazaAINDA que seja um edifício moderníssimo, a principal atração de Alexandria é mesmo sua biblioteca, já que o famoso Farol de Alexandria, uma lendária construção de 280 a.C. que diziam ter 120 metros de altura e cuja luz era visível a 100 milhas de distância da costa foi destruída pelo terremoto e jamais reconstruído.El Salamlek Palace Hotel & Casino - Jardins de MontazaA primeira Biblioteca de Alexandria foi fundada em 306 a. C., por Ptolomeu I, sucessor de Alexandre, o Grande, e tinha cerca de 700 mil volumes. Tal acervo foi crescendo progressivamente porque os responsáveis pela biblioteca tinham autorização para comprar todos os pergaminhos existentes da época.El Salamlek Palace Hotel & Casino - Jardins de MontazaCHAMADA de A Grande Biblioteca para distinguí-la da pequena biblioteca de Serapis, foi inaugurada por Ptolomeu Sóter II (309-247 a. C.), o Filadelfo, segundo rei (282-247 a. C.) dessa dinastia, com o propósito de firmar a manutenção da civilizacão grega no interior da conservadora civilizacão egípcia. Provavelmente idealizada a partir da chegada de Demétrio Falero (350-283 a. C.), levado a Alexandria (295 a. C.) para este fim e atendendo a um projeto elaborado por Ptolomeu Sóter I (367-283 a. C.) cuja obra ficou completa com a construção de sua conexão com o Museu, a obra máxima de seu sucesor, Ptolomeu Filadelfo, que a fez para “reunir os livros de todos os povos da Terra"A moderníssima, belíssima Biblioteca de AlexandriaCONTA a lenda que todos os navios que aportavam na cidade tinham seus pergaminhos confiscados e aos donos eram devolvidas cópias. Essas e outras façanhas contribuíram para fazer de Alexandria o mais famoso centro do saber da humanidade e para lá iam estudiosos e pensadores como Arquimedes e Euclides. Durante sete séculos - entre os anos de 280 a.C. a 416, a biblioteca de Alexandria reuniu o maior acervo de cultura e ciência da antigüidade, mas não era apenas depósito de rolos de papiro e livros, mas fonte de instigação e pesquisa para os homens de ciência e de letras interessados no desenvolvimento cultural e científico da humanidade. Uma das maiores tragédias da humanidade, o incêndio da Biblioteca de Alexandria, pôs fim a todo seu conteúdo.A iluminação zenital economiza energia e protege os originaisA NOVA Bliblioteca de Alexandria foi inaugurada em outubro de 2002 num belo edifício projetado e planejado pelo governo egípcio e pela UNESCO, hoje uma impresisonantemente moderna e equipada instituição pública de pesquisa e informação inspirada na antiga Biblioteca de Alexandria e com os mesmos propósitos da original. A idéia de reerguer a mais formidável biblioteca de todos os tempos surgiu no final dos anos 70, na Universidade de Alexandria, e em 1988 o presidente egípcio, Hosni Mubarak, assentou a pedra fundamental, tendo as obras começado em 1995. É hoje um suntuoso edifício de 11 andares que custou US$ 212 milhões, boa parte dos quais pago pela Unesco e com a contrubuição de diversos países. Só a sala de leitura da biblioteca principal tem 38.000 m2, a maior do mundo, com acervo de 5 milhões de livros.Biblioteca de Alexandria- 20/03/2017A Dolce Vita do viajante em Roma é caminhar, caminhar, caminhar.......viajar de metrô, andar de scooter, de ônibus, de charrete e até nos veículos mais incomuns. Seja lá qual for o meio de transporte escolhido - a pé ou no estilo de Gregory Peck e Audrey Hepburn em “A Princesa e o Plebeu”, a bordo de uma Vespa alugada no Scooters for Rent (Via della Prurificazione, 84) - minha sugestão é começar o dia cedo para evitar multidões e ter um passeio mais agradável.
Sigamos o caminho das monumentais ruínas do percurso Capitolino ao Palatino. Eu vim a Roma com as três célebres palavras de César, ditas diante do Senado Romano, após sua vitória sobre Fárnace: “Veni, vidi, vici”. Vim, vi e venci. Definitivamente EU vim, vi e venci a máxima de que “Ir a Roma e não ver o Papa” é perda de tempo.
ACIMA: uma religiosa espera a missa. Cadeiras para a multidão asistí-laACIMA: a Guarda do Vaticano, suíça, é um ótimo motivo para ir até a Praça de São PedroABAIXO: a colunata e as cadeiras para a multidão na praçaQuebrando mitos em RomaTudo é mito em Roma. A mitologia é recorrente em quase tudo que se lê sobre a história da Roma dos Ceasares. Há 10 mitos, no entanto, que eu não consegui quebrar: 1) o de que a cidade é barulhenta, 2) de que cada centímetro de calçada é disputado por turistas, 3) de que cada milímetro de guia é disputado por carros e lambretas para estacionarem, 4) de que os motoristas romanos...De metrô ou de lambreta...Cada centímetro de calçada é disputado por turistas, cada milímetro de guiaé disputado por carros e lambretas, os motoristas romanos...... especialmente os de motonetas, devem ganhar pontos na carteira se "acertarem" um transeunte, 5) de que toma-se o melhor café expresso da galáxia em qualquer birosca que se vá, 6) de que eles têm os melhores e mais bonitos sorvetes da Via Láctea, 7) de que os romanos são barulhentos e falam alto, 8) de que são paqueradores (tanto os homens quanto as mulheres), 9) de que há mais monumentos a serem visitos do que suporta nossa vã pretensão e, finalmente, 10) de que come-se muito, muito, muito bem em Roma (em quase qualquer boteco).A lenda da fundação da cidade por Rômulo, o irmão gêmeo de Remo,cuja Loba os salvou até hoje encanta os romanos
ABAIXO: o roteiro começa na Praça de VenezaA Praça de Veneza (vista da escadaria do Altar da Pátria);ponto de partida do nosso roteiro "Do Capitolino ao Palatino"É o caso do Forum Romano e do próprio Coliseu. A maior recomendação aqui – isto é, nos trechos a pé - é ter extremo cuidado com o trânsito porque os scooters romanos parecem ganhar dez pontos pra cada turista que consigam “acertar”. Jamais ande desatento na rua, seja numa simples cruzada de rua pela faixa de pedestre com o sinal a seu favor, seja numa inocente caminhada pela rua junto à guia.Altar da PátriaPraça de Veneza: marco zero de RomaSe você prefere andar de ônibus, vá até a Piazza dei Cinquecento, que fica bem em frente à ferroviária Stazione Termini, onde boa parte das linhas faz ponto final ou parada, ainda que haja outras importantes na cidade, como as do Largo Argentina, da Piazza del Risorgimento e da Piazza Venezia. O sistema de Transportes públicos de Roma é controlado pela ATAC (Azienda Tranvie Autobus Comunali). Nos ônibus lembre-se de entrar pela porta de trás e imediatamente validar seu ticket no aparelho de cor amarela no interior do ônibus. Não sem vendem tickets no interior dos ônibus nem há cobradores, mas fiscais que lhe aplicarão multa de €52 caso você esteja com bilhete inválido, e não importa que esteja com dez no bolso sem que um ao menos esteja validado.
Linha A: de cor laranja, cruza a cidade obliquamente de nordeste para sudeste e conta com 27 estações, sendo seu início na Estação Battistini (em Boccea) e fim na Estação Anagnina (em Osteria del Curato). As suas estações são: Battistini, Cornelia, Baldo degli Ubaldi, Valle Aurelia, Cipro-Musei Vaticani, Ottaviano-San Pietro, Lepanto, Flaminio-Piazza del Popolo, Spagna, Barberini - Fontana di Trevi, Repubblica-Teatro dell’Opera, Termini, Vittorio Emanuele, Manzoni, San Giovanni, Re di Roma, Ponte Lungo, Furio Camillo, Colli Albani-Parco Appia Antica, Arco di Travertino, Porta Furba-Quadraro, Numidio Quadrato, Lucio Sestio, Giulio Agricola, Subaugusta, Cinecittà e Anagnina.
Linha B: de cor azul, cruza a cidade no sentido nordeste para sul e tem ao todo 22 estações, sendo a inicial Rebibbia (perto da penitenciária do mesmo nome) e Laurentina (situada a este do distrito de EUR). As suas estações são: Rebibbia, Ponte Mammolo, Santa Maria del Soccorso, Pietralata, Monti Tiburtini, Quintiliani, Tiburtina, Bologna, Policlinico, Castro Pretorio, Termini, Cavour, Colosseo, Circo Massimo, Piramide, Garbatella, Basilica San Paolo, Marconi, EUR Magliana, EUR Palasport, EUR Fermi e Laurentina.
E para andar a pé, lembre-se: leve sapato confortável e não escorregadio, uma garrafa de água, proteção contra o sol (tanto chapéu, lenço ou boné, se usar, quanto creme protetor), guia impresso (leve um resumido e leve ou copie antes de viajar as páginas de cada setor a ser visitado e as vá jogando fora à medida que visitar cada atração, evitando peso na bolsa ou mochila), óculos de Sol, mapa impresso e, se tiver um, GPS de mão ou de celular.
Capitolino:
A Piazza Venezia não é apenas o marco zero de Roma, seu centro geográfico, mas um lugar histórico de importância e o local onde juntam-se alguns períodos históricos romanos, da Antiga Roma à Roma dos Papas. No sopé da colina do Capitólio é uma das mais importantes piazzas de Roma e defronte a ela fica o Vittoriano - Monumento Nacional a Vítor Emanuel II, também chamado Monumento ao Soldado Desconhecido, onde há um museu - do Risorgimento -, de história militar e bélica do país, todavia dispensável. Merece ser visto apenas e tiver tempo sobrando ou for aficcionado. O monumento é criticadíssimo, constitui-se num típico "Bolo de Noiva" ou "Elefante Branco", da época fascista de Benito Mussolini. Inaugurado em 1911, vale a pena subir sua escadaria e alcançar o topo do prédio, defronte à praça, e a sua parte posterior, onde há uma cafeteria e um mirante com vista para o Forum Romano.
Altar da PátriaÉ aqui que se sente o peso da História da Roma Antiga. E já que não vim a Roma para ver o Papa, minha assumida tentativa de desviar meus passos da "Roma dos Papas", passemos ao percurso do Capitolino ao Palatino - feito de Metrô e a pé - que recomendo iniciar na Piazza Venecia (Google Map (1).
Monumento a Vittorio Emanuele II, ou Altar da Pátria, ou "Bolo de Noiva"
Subir as escadarias do monumento vale por conta da bela vista que se tem lá de cima e para apreciar o mosaicos art nouveau da colunata. No primeiro lance de escada há o túmulo do Milite Ignoto (soldado desconhecido) e logo acima o Caffè Aracoeli. O Museo Centrale del Risorgimento abriga objetos de diversas batalhas e há exposições a que se pode ter acesso pela entrada na Piazza Aracoeli. O interior é um labirinto de túneis romanos e medievais ao longo do subsolo do monumento.
ABAIXO: a vista que compensa subir ao Altar da PátriaDepois de visitar o Altar da Pátria desça sua escadaria e do seu lado esquerdo suba a escadaria que leva ao topo da colina do Campidoglio que por si já é uma beleza arquitetônica de gosto e beleza infinitamente superiores ao vizinho Vittoriano. O lugar era importante tanto politica quanto religiosamente, já que aqui ficavam dois grandes e importantes templos romanos - o de Júpiter Capitolinus, pai simbólico da cidade, e o de Juno Moneta em 390 a.C. Seu nome Juno Moneta vem ‘moeda’ (moneta), pois aqui ficava a primeira Casa da Moeda romana.ACIMA: o CampidoglioABAIXO: vista do Forum Romano (desde o Capitolino) e escadaria da Santa Maria in Aracoeli
Escadaria para o Campidoglio
Mesmo que não se leve lá muito a sério a lenda de Rômulo e Remo, e de que Rômulo tenham fundado Roma aqui no Palatino, os arqueólogos encontraram vestígios evidentes de que o assentamento que havia neste local foi provavelmente onde Roma nasceu. Nas ruínas da muralha próxima à área do Fórum havia restos de cabanas primitivas do período entre os séculos 9 e 7 a.C., cabanas essas que teria sido a casa de Rômulo.
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O Palatino e o Coliseu
No vale que se vê do mirante do Palatino - formado pelo espaço que fica entre os Montes Palatino e Capitolino - ficam estão o Coliseu e o Arco de Costantino. Desça em direção ao Coliseu pela Via dei Fori Imperiali, passando pelas ruínas dos Fóruns Imperiais, construções iniciadas pelo Imperador Nero no Século 7 a.C., destruídas pelo incêndio de 64 d.C. que depois transformou esta área num jardim do Palácio Domus Aurea.
Se queres ir para o Coliseu...siga aquele caminho...
Por este caminho também se passa pelo Circo Massimo, lugar onde eram realizadas as corridas de bigas durante o século 4 a.C.O monte Palatino é uma das sete colinas de Roma, e nas suas encostas foramconstruídos o Fórum Romanoe o Circo Máximo, cujas fabulosas ruínas são uma das grandes atrações turísticas de Roma. O nome deriva de Pale, o deus dos pastores.
O Coliseu fica na Piazza del Colosseo (junto à Estação Colosseo do Metrô) (Google Map (3) O acesso ao interior e aos subterrâneos custa €10 e inclui o acesso ao Palatino. As enormes filas que invariavelmente se formam para a compra dos ingressos para visitação ao Coliseu muitas vezes desanimam o turista. Todavia, se a fila estiver muito grande, vá à bilheteria do Palatino, sempre com filas muito menores, e depois retorne direto à entrada do Coliseu. A bilheteira fica depois do Arco de Constantino, em direção ao Circo Massimo e a saída do complexo é na altura do Arco de Tito, junto ao Cárcere Marmetino e de novo próxima ao Campidoglio. A caminhada é boa, tanto para ir quanto para retornar.
Os assentos eram em mármore e a arquibancada era dividida em três partes que seapravam as diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas, as maeniana, para a classe média e os portici, em madeira, para a plebe e as mulheres (!). A tribuna imperial ou pulvinar ficava no podium e tinha assentos reservados aos senadores e magistrados. Havia rampas internas que davam acesso às diversas zonas de arquibancadas. Por cima dos muros havia o velarium, uma cobertura de lona para a proteção dos espectadores do sol e da chuva. Nos subterrâneos ficavam os animais enjaulados e as celas e galerias de serviços. O Coliseu funcionou como arena de espetáculos até o período do Imperador Honorius, no século V.
O Arco di Constantino
Piazza del Colosseo. Metrô Colosseo - Google Map (4)
Ao lado do Coliseu, como se dele fizesse parte, fica o Arco de Constantino, aquele que está entre os últimos grandes monumentos do Império Romano, já que foi construído em 315 d.C., pouco antes de o imperador Constantino ir para Bizâncio (atual Istambul, Turquia). Em honra à Batalha da Ponte Milvia, o arco é um dos bens melhor preservados da Roma Antiga.
Construído com a finalidade de celebrar vitórias, o Arco de Triunfo é um presente que a romanidade ofereceu à arquitetura. A cidade de Roma é cheia deles, sendo o mais importante, o mais bem conservado e também o mais recente, o Arco de Constantino.
As faixas estreitas em cima dos arcos demonstram o declínio das formas realistas na escultura clássica, em conseqüência da falta de artesãos habilidosos. Há uma na frente do arco a fundação do que foi uma antiga fonte de nome “Meta Sudans” (estaca que transpira). Este objeto foi considerado um símbolo fálico por Mussolini, que então o mandou demolir na década de 1930.
Il Palatino
Via di San Gregorio 30/Piazza di Santa Maria Nova 53. Metrô Colosseo - Google Map (5)
Amúlio, muito p.... da vida, pegou os bebês, coitados, e os jogou no Rio Tibre. Os gêmeos, afinal, não eram tão coitadinhos assim e acarbaram por ancorar na margem do rio e foram encontrados, vejam só (!), por uma loba, que, apesar de achar aquilo estranho, não estranhou o choro dos coitadinhos e tratou logo de alimentá-los com seu leite, pois pra ser uam boa lenda, a Loba acabara de ter filhotes e tinha saúde e leite suficientes para mais duas boquinhas, até que os bebês gêmeos bem nutridinhos foram achados pelo pastor Fáustulo, que os pegou da loba, que decerto ficou muito triste, e os levou para o seio de um lar humano, como convém aos humanos. Sua esposa os criou como filhos. Segundo a lenda, anos mais tarde Rômulo, foi o fundador da cidade e seu primeiro rei. A data de fundação de Roma é indicada, por tradição, como tendo sido em 21 de abril de 753 a.C.
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Circo Massimo (Circus Maximus)
Via del Circo Massimo. Metrô Circo Massimo - Google Map (6)
Restam apenas vestígios do que foi o grande estádio de corridas de Roma, o Circo Massimo, e é possível apenas imaginar a pista original e vestígios dos assentos das arquibancadas, O Circo Massimo era a maior e mais antiga arena de Roma e nela faziam-se corridas de biga n século 4 ªC. O imperador Júlio César ampliou o estádio para abrigar até de 300 mil pessoas que assistiam corridas de bigas – carroças puxadas por quatro cavalos, cujo percurso era de sete voltas.
Fórum Romano
Via dei Fori Imperiali – Metrô Colosseo - Google Map (7)
Passear pelo Fórum Romano é a maneira mais impressionante e marcante de conhecer como era a vida política, comercial, social e judiciária da antiga Roma, a importância de Roma durante séculos no mundo. A Via Sacra é a avenida central do Fórum Romano, a qual une alguns dos pontos mais importantes de todo o complexo que vai do topo da Colina Capitolina até o Coliseu.
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