As 10 principais atrações de Pompeia (e como chegar lá)!

Este ano realizei um dos maiores sonhos de minha vida: conhecer Pompeia, a cidade italiana que em 79 d.C foi arrasada pela erupção do vulcão Vesúvio, sepultando e preservando debaixo das cinzas seus edifícios e os corpos das vítimas. Visitar Pompeia é conhecer uma cidade que parou no tempo, um retrato congelado de como era a vida no Império Romano.
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Não sei explicar bem meu fascínio por Pompeia. Talvez seja por ter ouvido falar muito cedo, já que a família de minha avó materna tem origem napolitana (e é em Nápoles que Pompeia fica). Talvez seja também por eu ser encantada por história e ter ficado hipnotizada com as imagens nos documentários. Só sei que o fato da vida daquelas pessoas ter ficado eternizada de maneira tão perfeita e bela, em meio a catástrofe pela qual passaram, é extraordinário! É como se andando por aquelas ruas eu pudesse entender e reverenciar seus últimos momentos…
Pompeia é a coisa mais próxima a uma máquina do tempo que existe!
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Como chegar?

Da estação de trem central de Nápoles (Napoli) sai uma linha suburbana que circunda a região do Vesúvio e passa por diversas localidades e vilarejos que o rodeiam (sim, ainda existe muita gente mesmo morando bem aos pés do vulcão). Uma das estações é a Pompei Scavi – Villa dei Misteri e é lá que ficam as ruínas, é só andar uns 5 minutinhos para começar a visualizá-las.
Ou seja: estando em Nápoles fica fácil chegar em Pompeia. Leva 40 minutos no máximo. Mas como chegar em Nápoles?
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Nápoles fica mais ao sul na Itália, a 227 km de Roma. É possível e viável fazer um bate e volta de Roma-Pompéia de trem, já que tempo de viagem entre as duas cidades fica somente em torno de 1h/2h. Isto depende da companhia e tipo de trem utilizado, pois existe um expresso que vai direto de Roma a Nápoles e outro que faz paradinhas.
Recomendo ir com o trem mais rápido, da companhia Frecciarossa. As passagens para todos os trens podem ser pesquisadas e compradas no site da Trenitalia. Procure comprar com antecedência, pois é legal sair bem cedinho de Roma para aproveitar direito o dia. Se deixar para a última hora, capaz de só conseguir passagens para horários indesejáveis. Sem falar que comprando antes existe a chance de usufruir de tarifas econômicas.
Ao fazer a pesquisa pelas passagens no site, deve-se colocar como local de partida a estação “Roma Termini” e no destino “Napoli Centrale”. 
Abaixo, fiz uma simulação em que procurei tickets para a manhã do dia seguinte:
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A Termini é a estação mais importante de Roma, assim como a Centrale é a principal de Nápoles. De lá mesmo é que sai o trem que vai às escavações de Pompeia, de uma estação anexa à central, chamada Garibaldi. Portanto, chegando a Napoli Centrali, é só seguir as setas indicando a linha Circumvesuviana, pois elas indicam a direção dessa tal estação Garibaldi. Lembrando que todo complexo pertence a Centrale, então em nenhum momento você sairá de lá. Você só descerá uma ou duas escadas rolantes e caminhará por alguns minutinhos por dentro da estação para ir da plataforma de chegada do trem vindo de Roma até a plataforma de saída do trem para Pompeia.
Os bilhetes para o trem da Circumvesuviana são adquiridos numa bilheteria na frente da catraca da plataforma de embarque da estação Garibaldi mesmo, por €2,60. É tudo bem simples e a locomotiva pode estar cheia, então não estranhe.
Existem 4 estações com Pompei no nome, então não erre: desça na Pompei Scavi – Villa dei Misteri. Saindo de lá, é só caminhar pela única rua que aparece na sua frente para dar de cara com a Porta Marina, onde fica a bilheteria para adentrar as ruínas. A entrada custa €11. A partir daí, é só magica!
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O que ver em Pompeia?

Ao passar pela bilheteria, você logo vê a rampa da Porta Marina, um dos portais originais que levam para dentro das muralhas de Pompeia.
Seguindo em frente, você logo irá se deparar com um dos mais famosos pontos da cidade, o Forum (Foro). Irei começar a listinha das 10 atrações imperdíveis a partir de agora.

1. Fórum (Foro)

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É a praça principal da cidade, repleta de construções destinadas a fins religiosos, políticos e administrativos. Era onde todos se reuniam e tudo acontecia! É um dos melhores locais para foto, pois é possível capturar as ruínas das colunas do antigo templo e arcos adjacentes com o Vesúvio ao fundo. Belíssimo!
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Mas isso é só começo! Pompeia é gigantesca e leva um dia inteiro para ser contemplada com a atenção merecida.

2. Casa do Fauno (Casa del Fauno)

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É a maior casa privada de Pompeia, ocupando um quarteirão inteiro. É chamada dessa maneira por possuir uma delicada estátua de bronze que retrata a figura de um Fauno dançante, deus da mitologia romana, localizada em seu impluvium (tanque central utilizado para armazenar a água da chuva, que entrava por uma abertura no teto da residência). Os mosaicos preservados no chão também são dignos de nota.

3. Via dell’AbbondanzaThermopolium

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A Via dell’Abbondanza é a avenida principal de Pompeia, que cortava e unia as mais importantes regiões da cidade. Sempre muito movimentada, possuia diversos tipos de comércio e restaurantes.
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É impressionante como eram similares aos de hoje… havia até fast-food! Dá para se ver um deles na parte frontal do domus (casa) de Vetutius Placidus, onde um balcão com orifícios criados de modo a manter a comida aquecida em jarros de cerâmica, pronta para o consumo dos transeuntes, estão totalmente preservados. O nome desse tipo de estabelecimento é Thermopolium. Dá vontade de fazer um lanchinho por lá mesmo!
E quem pensa que publicidade é coisa nova está bem errado. Propagandas ainda permanecem estampadas nas paredes dos estabelecimentos pompeianos.

4. Anfiteatro

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Pompeia também tinha seu “Coliseu”, ainda mais antigo que o de Roma (na verdade, um dos mais velhos que se conhece). Data de 80 a.C e era dedicado exclusivamente às lutas de gladiadores e combates com animais ferozes.
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Pisar na arena é algo indescritível. Imagina tudo que aconteceu neste solo?

5. Jardim dos Fugitivos (Orto dei Fuggiaschi)

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Cerca de 16 mil cidadãos pereceram no episódio da erupção vulcânica. Como a cidade foi soterrada pelas cinzas, a posição do corpo de muitas das vítimas em seu momento final ficou preservada, século após século, sendo revelada com as escavações.
No Jardim dos Fugitivos se vê os corpos de 13 pessoas que tentavam escapar da poeira vulcânica mortal e das rochas. Caso seja sensível, tenha ciência de que este não é o único local na cidade onde você irá se deparar com algo do tipo.
Ainda não sei dizer se acho os corpos de Pompeia algo macabro ou maravilhoso. Intrigante, certamente. Triste, também. Fascinante? Sem dúvida. É algo sem igual!

6. Termas do Forum (Terme del Foro)

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As termas eram locais públicos onde os romanos se dirigiam não só para se banhar, mas principalmente para conversar e relaxar.  Em Pompeia havia salas separadas para homens e mulheres, com opções de banho aquecido ou gelado.

7. Lupanar

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Um dos pontos mais curiosos e conhecidos de Pompeia é seu prostíbulo. Os romanos não tinham muito pudor nem tabus quanto ao sexo, então é possível ver nas paredes dezenas de pinturas retratando as atividades realizadas nos cubiculums (quartos).
O recinto é chamado de Lupanar pois Lupa, além de loba, significa prostituta em latim.

8. Termas Estabianas (Terme Stabiane)

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É a maior terma de Pompeia, impressionantemente conservada, com grande parte da estrutura de seu teto intacta, mantendo inclusive alguns de seus detalhes decorativos.

9. Grande Teatro

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Teatro construído nos moldes gregos, no século II a.C.  Era utilizado para concertos musicais e leituras poéticas. Ao seu lado, fica o Pequeno Teatro.
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10. Vila dos Mistérios (Villa Dei Misteri)

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Residência aristocrática construída na primeira metade do século II a.C, fora das muralhas de Pompeia, porém bem ao lado da cidade. É impressionante o seu estado de conservação, sem falar em seu tamanho. Possui mais de 30 cômodos. A construção é muito similar a uma mansão de proporções gigantescas de hoje em dia, inclusive na suntuosidade da decoração e de seus afrescos.
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A Vila Dei Misteri é chamada por este nome pois o significado de alguns de seus ricos e belos afrescos ainda continua sendo um mistério.
Apesar de ser externa, o acesso só pode ser feito seguindo as indicações que partem da área arqueológica. O percurso leva uns 10 minutos no total, a pé.

Mapa

Um dos problemas de Pompeia é o fato da péssima sinalização quanto a localização de seus pontos de interesse e nomes de rua, em meio às ruínas, o que pode tornar a visita bem confusa, principalmente se for a primeira.


Nem o mapa oficial, dado na bilheteria (e postado acima) pode ajudar muito nessa hora, mas ainda é a melhor alternativa. Para não perder tempo desorientado entre as ruelas, é interessante visualizá-lo em seu tamanho original e já ir se familiarizando com as informações e com as letras pequeninas (problema que também ocorre na versão impressa).
Caso não seja fluente italiano, atenção para os nomes de atrações que são bem diferentes na língua local, como Jardim dos Fugitivos (Orto dei Fuggiaschi).

Dicas:

Claro que, além desses pontos, há muito mais a se ver em Pompeia. Cada rua, cada esquina, cada casa é especial. Se você está pensando em esticar sua visita a Roma ou ao sul da Itália até a cidade, não pense duas vezes. O passeio é inesquecível!
No inverno faz bastante frio então o sítio arqueológico é mais vazio (pode até chegar a nevar), porém fica bem tranquilo de se ver as atrações. Em contrapartida, muitas delas podem estar fechadas ou em manutenção. No entanto, em épocas quentes, a cidade fica borbulhando de gente e se torna um pouco mais complicado de ser ver os locais com calma e tirar boas fotos. Há prós e contras em ambas alternativas.
E prepare-se para andar MUITO dentro das muralhas da cidade. Use calçados confortáveis e lembre-se de que todas as ruas são de pedra. Nem preciso dizer para esquecer o salto, né? Prepare-se para bater perna sem parar por no mínimo 4 horas, tempo mínimo necessário para se realizar uma visita bem superficial. Se puder dedicar um período maior, melhor!
Fique atento ao horário de encerramento da visitação ao sítio arqueológico, pois a cidade é enorme e existem chances de se perder e ter que achar a saída após o anoitecer, tarefa difícil e relativamente assustadora em meio aquele ambiente inabitado e sem luz elétrica. Por mais que Pompeia seja incrível aposto que você não vai querer pernoitar por lá, hehehe! Quase aconteceu comigo e por mais que a ideia possa parecer empolgante basta a luz começar a baixar que você vai querer voar de lá… quando finalmente passei pela saída estava tudo desligado e os funcionários já haviam partido (aí me pergunto: será que ninguém ia notar se uns visitantes ficassem esquecidos lá por uma noite? #medo)
Ah! No dia da visita, tome um caprichado café da manhã e leve um lanche na bolsa, pois dentro na área da escavação o único estabelecimento comercial que funciona hoje em dia é um simples café, improvisado numa das estruturas natas da cidade, próximo ao Fórum.

Pontos turísticos de Nápoles: Pompeia, a cidade soterrada pelo Vesúvio

by · 04/05/2015
Pompeia, fundada por Osci Campani no século VII a.C., foi um importante centro comercial, inicialmente grego, depois etrusco, sunita e romano.
Dicas de Pompeia Nápoles Como ir de Roma a Pompeia Localizada a pouco mais de 20 quilômetros do Vesúvio, a cidade de vinte mil habitantes permaneceu soterrada por pedras e cinzas vulcânicas por mais de 1.600 anos devido à erupção do vulcão em 79 d.C..
Os principais relatos da tragédia, encontram-se em 2 cartas escritas por Plínio (o jovem), que estava em Nápoles quando o vulcão entrou em erupção, endereçadas ao historiador Publio Cornelio Tacio:
Uma nuvem preta e terrível, rasgada por faíscas, transformou-se num imenso clarão de relâmpagos de fogo… Em pouco tempo, a nuvem baixou e cobriu o mar… Algumas cinzas começaram a cair… Fez-se noite não como quando não se vê a lua ou quando o céu está nublado, mas como num lugar fechado, com as luzes apagadas… Ouvia-se o gemido das mulheres, o grito das crianças, o clamor dos homens, as vozes das pessoas que buscavam os pais, os filhos, os cônjuges… Reconheciam-se pela voz, compadeciam-se pelo seu destino, pelo destino dos entes queridos… Alguns, por temor, invocavam a morte…
As mortes
Ao contrário do que defendiam muitos pesquisadores, as vítimas da erupção do Vesúvio não tiveram uma morte lenta causada por asfixia, a morte foi instantânea, os habitantes de Pompeia morreram queimados devido à exposição a altas temperaturas (em torno dos 300º C).
Pompeia Vítimas erupção do Vesúvio Um estudo realizado pelos investigadores do Observatório Vesuviano e pelos biólogos da Universidade de Nápoles, baseado nos depósitos vulcânicos, na estrutura das cinzas e no DNA das vítimas, associado a simulações da erupção feitas em computador, revelou novos resultados acerca dos efeitos térmicos da tragédia de 79:
O molde dos corpos apresenta espasmo cadavérico, uma postura típica de morte instantânea. Os ossos, assim como a análise do DNA comprovaram as alterações causadas pelas altas temperaturas.
As escavações
As escavações, a princípio intermitentes e desordenadas, tiveram início durante o reinado de Carlo di Borbone em 1748.
A partir de 1861, sob o comando de Giuseppe Fiorelli, houve uma sistematização no método de trabalho com a adoção de registros detalhados sobre as escavações.
Escavações de Pompeia Nápoles Erupção VesúvioAs contribuições mais importantes de Fiorelli foram a não remoção das pinturas do local, que eram anteriormente retiradas e levadas ao museu de Nápoles, e a introdução do método de moldes de gesso, técnica que permitiu recuperar a imagem das vítimas.
Os corpos de gesso
Em fevereiro de 1863, durante as escavações, Fiorelli foi informado da existência de um buraco com a presença de alguns ossos no seu interior.
Num golpe de genialidade, Fiorelli ordenou que os trabalhos fossem encerrados e que o buraco fosse preenchido com gesso. Depois de seco, o buraco tomou a forma do corpo e das expressões das vítimas.
Ou seja, os corpos das vítimas são estátuas de gesso feitas a partir dos moldes deixados pelos corpos de verdade.
Vítimas terremoto Vesúvio Pompeia Nápoles
Molduras de gesso de uma mulher grávida
Alguns pontos turísticos de Pompeia
Pompeia foi uma das cidades mais emocionantes em que eu já estive. Para visitar todo o sítio arqueológico, é necessário 1 dia, tendo em vista a extensão da cidade, a arquitetura, a estrutura e as pinturas, mas dá para conhecer muita coisa em 2 horas ou 3 horas, isso vai depender do interesse de cada um.
Turismo em Pompeia Nápoles Erupção Vesúvio 79dC A casa do Fauno – assim denominada em função da estátua de bronze do Fauno localizada no centro do implúvio (um pátio descoberto para onde escorriam a água das chuvas), a imponente casa construída no século II a.C., com uma superfície de aproximadamente 3.000 quadrados, dois jardins e dois átrios, talvez seja a mais suntuosa de Pompeia.
A casa ainda conserva algumas pinturas nas paredes, no entanto, grande parte dos mosaicos, que adornavam o piso, foram levados ao museu de Nápoles.
A réplica do mosaico que representa a vitória de Alexandre Magno contra o rei da Pérsia, Dario, pode ser vista ali.
Casa do fauno Pompeia Nápoles A casa dos Vetti – inscrições eleitorais e dois anéis-timbre, utilizados para selar os documentos, indicam que a casa pertencia à família Vetti.
As pinturas na entrada evidenciam a riqueza dos proprietários, entre elas, destaca-se a figura de Priapo, deus da fertilidade, com o seu enorme membro apoiado no prato de uma balança fazendo contrapeso com uma bolsa de dinheiro.
A sala da casa dos Vetti é famosa pelas paredes vermelhas com frisos de cupidos e pelas pinturas mitológicas.
Priapo Deus da fertilidade Pontos turísticos Pompeia Villa dos Mistérios – a vila, restaurada em 60 a.C. e no século I d.C., foi construída numa encosta de frente pro mar no século II a.C. e compreende um bairro residencial e uma área servil localizados fora da cidade de Pompeia.
Na parede da sala de refeições encontra-se o grande afresco (megalografia) com a cena do ritual misterioso, ou seja, da iniciação feminina no casamento.Villa dei misteri Pompeia Nápoles Turismo em Pompeia Lupanare – lupa em latim significa prostituta e o lupanar é a casa de prostituição mais bem organizada de Pompeia, a única construída especificamente com essa função (as outras limitavam-se a apenas um quarto no andar superior de alguma loja). Tinha 10 quartos e uma latrina.
Naquela época, as prostitutas, normalmente de origem grega e oriental, eram escravas e recebiam cerca de 2 a 8 assi por cliente (uma taça de vinho custava 1 asse), no entanto, todo o dinheiro ficava com o dono do bordel, visto que não lhes era conferida personalidade jurídica.
Os destaques do Lupanare são as pinturas de diversas posições sexuais que adornam as paredes doestabelecimento.
Lupanar Pompeia Nápoles Jardim dos fugitivos – é um espaço amplo onde eram cultivadas algumas vinheiras de Pompeia. Agora abriga algumas estátuas de gesso das vítimas da erupção do Vesúvio.
Vítimas de Pompeia Corpos de gesso Nápoles Anfiteatro – destinado aos combates entre gladiadores, é um dos mais antigos (70 a.C.) e mais bem conservados edifícios de Pompeia. O auditório, com capacidade para 20.000 pessoas, era dividido em três setores: as primeiras filas eram reservadas aos cidadãos importantes, a parte central, à imprensa e a parte mais alta, aos demais.
Anfiteatro Pompeia Nápoles Teatro grande – construído em forma de ferradura com capacidade para 5.000 espectadores no século II a. C., o teatro também era dividido em três setores, sendo o inferior, todo revestido de mármore, destinado aos decuriões e cidadãos importantes da cidade.
Teatro grande Pompeia Nápoles Termas Stabiane – nem todos os cidadãos de Pompeia tinham água em casa, por isso, as termas, além de serem um ponto de encontro, eram, sobretudo, uma necessidade. As termas Stabiane construídas no século II a.C., é o edifício termal mais antigo de Pompeia e oferecia banheiros masculinos e femininos, sala com banheira para banho frio, vestiário, sala aquecida, sala para o banho quente, piscina, academia, latrina e caldeira.
Termas Pompeia Nápoles Como ir de Nápoles a Pompeia – Pompeia fica a pouco mais de 25 quilômetros da estação central de Nápoles. Para quem quiser ir de carro, basta pegar a A3 Napoli-Salerno e sair em Pompeia (oeste), para os que preferirem ir de trem, são 2 as opções: a Trenitalia, cerca de 45 minutos de viagem com bilhetes entre €11,2 e €18,2 (ida) e a companhia de trem regional Circumvesuviana, cerca de 50 minutos de viagem com bilhete a €2,90 (ida) ou a €4,5 (giornaliero) válido das 10:00 h. às 24:00 horas em todos os trens da Circumvesuviana. Os bilhetes da Trenitalia podem ser comprados on line, os da Circumvesuviana podem ser adquiridos na Estação central de Nápoles.
Como ir de Roma a Pompeia – de Roma a Pompeia são 250 quilômetros e em torno de €16 de pedágio. De trem, o percurso dura em torno de 3 horas e custa entre €11,2 e €40, dependendo da antecedência com que o bilhete for comprado. Outra opção, é ir de Roma a Nápoles com a companhia de trem Italo, bilhetes entre €14 e €40, e de Nápoles pegar um trem para Pompeia.
Tudo o que você precisa saber sobre Pompeia
Pompeia tem uma área de quase 66 hectares feita de pedra e com muitos degraus: vá com um sapato confortável, de preferência tênis, esqueça sandálias e chinelos.
É proibido entrar com bolsas grandes e mochilas. Tem guarda-volumes gratuito na entrada.
Os estacionamentos em Pompeia custam, em média, €3 a hora.
O guia-áudio, disponível em língua italiana, inglesa, francesa, alemã e espanhola, custa €6,5.
O mapa de Pompeia é gratuito, não esqueça de pegar um na entrada.
A quantidade de banheiros em Pompeia é mais do que suficiente nos dias normais, mas se você for num dia em que a entrada é gratuita, prepare-se para a fila. O mesmo vale para o restaurante.
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Informações sobre Pompeia Turismo em Pompeia

Pompeia

Pompeia foi uma cidade da Roma Antiga que ficou sepultada pela grande erupção do Vesúvio no ano 79 d.C.
Ao ser enterrada com tanta violência e de forma repentina, a cidade apresenta um estado de conservação impecável, mostrando a maioria dos seus edifícios, elementos decorativos e inclusive os restos de alguns dos seus habitantes.

A trágica história de Pompeia

Pompeia e o Vesúvio
Pompeia e o Vesúvio

Pompeia, teatro
Grande teatro de Pompeia

Pompeia, cinzas de Pompeia
Corpos sepultados sob as cinzas em Pompeia

Pompeia, turistas em Pompeia
Turistas em Pompeia

Acreditam que a cidade foi fundada pelos oscos no século VII a.C., e com o passar dos anos se tornou uma cidade rica, repleta de palácios, monumentos e jardins. Pompeia era uma cidade próspera quando, no ano 62, sofreu um grande terremoto que afetou seriamente a cidade.
Enquanto ainda seguiam as tarefas de reconstrução, em 79 houve um trágico acontecimento que marcou o rumo da história da cidade. Uma manhã, o vulcão Vesúvio despertou com grande força, enterrando sob suas cinzas a cidade inteira.
Pompeia permaneceu no esquecimento até que foi redescoberta no século XVI. Em 1748 começaram as escavações e desde então já foram desenterrados mais de 45 hectares de terreno.

O que ver em Pompeia

As ruínas de Pompeia são muito extensas e é possível percorrer diversas construções em que os cidadãos faziam sua vida diária, entre os quais se destacam alguns templos, a basílica, o fórum e as termas, além de algumas casas luxuosas decoradas com frescos e mosaicos.
Um dos edifícios mais curiosos é o lupanar, um prostíbulo da época no qual podemos ver as rudimentares camas de pedra que utilizavam, além de alguns frescos com pinturas eróticas.
No celeiro do fórum é conservada grande parte dos restos arqueológicos, além das figuras de alguns dos corpos que foram encontrados sob as cinzas.
Como curiosidade, veja as enormes faixas de pedestre de pedra que utilizavam naquela época. Com elas, muitos cidadãos conseguiam atravessar a rua sem sujar os pés, já que essa normalmente estava inundada e bastante suja.

Uma visita impressionante

Pompeia foi uma cidade espetacular e é surpreendente que esteja em um estado de conservação tão bom. Durante a visita, se tem a sensação de estar visitando uma cidade que ainda é habitada, já que se conservam a maioria dos edifícios e grande parte da decoração das casas.
Possivelmente uma das partes mais chamativas e macabras da visita seja a exposição de figuras dos cidadãos que ficaram presos nas cinzas, em cujos rostos ainda podemos ver o pânico que viveram

A Monarquia (753 a.C. - 509 a.C.)

A data da fundação de Roma no ano 753 a.C. é a mais aceita, qualquer que fosse nessa época sua denominação e estivesse organizada em forma de cidade ou fosse um conjunto de aldeias.
Fórum Romano
Fórum Romano

Fórum Romano
Fórum Romano

Que a primeira forma de organização política foi de tipo monárquico é algo que confirmam as ruínas arqueológicas e a tradição. Nas escavações feitas em Régia (casa onde vivia o rei) do Fórum Romano, apareceu um copo de bucchero de meados do século VII a.C., com a inscrição Rex (rei). Além disso aparece a palavra regei inscrita no Lápis Níger, pedra memorial do Fórum, que contém uma lei sagrada.
Também se pode deduzir a antiguidade da monarquia de outras instituições do Lácio, como a do rex nemorensis (rei do bosque), sacerdote que se encarregava dos bosques consagrados a Diana desde o século VI a.C. até a época do império.
A particularidade romana de manter qualquer instituição nos leva a encontrar na república o sacerdote-rei, rex-sacrorum, como uma sobrevivência da realeza, embora apenas com funções religiosas.
A tradição aponta que o primeiro rei foi Rômulo, filho de Marte e rei em certo modo mítico, e responsável por formar a primeira organização política da cidade.
Seu nome, Rômulo, significa Romano. 

O crescimento de Roma

Dizem as fontes que Rômulo, depois de fundar a cidade, tentou incrementar o número de seus súditos por meio de dois métodos: abrindo um refúgio sobre a colina do Capitólio, onde foram implantados comerciantes estrangeiros e pessoas marginalizadas de outras comunidades, e raptando mulheres sabinas. O rei do povo sabino de Curi, Tito Tacio, atacou Roma e tomou o Capitólio. Posteriormente, as duas aldeias se uniram e se constituíram como uma única cidade com dois reis até a morte de Tito Tacio.
A lista canônica dos sete reis de Roma, ou oito, se incluirmos Tito Tacio, é a seguinte: Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio e Tarquínio, o Soberbo. Nenhum historiador duvida da existência dos três últimos, já que a documentação arqueológica confirma os textos dos historiadores antigos e também pelas características desses três monarcas, similares às dos tiranos gregos. Tampouco existem documentos que façam pensar que os primeiros reis sejam falsos.

Igrejas e Basílicas - Fotos de Roma

Você pode encontrar toda a informação sobre as igrejas e basílicas em Roma clicando aqui.
Basílica de Santa Maria Maggiore, Estátua Pio IXEstátua de Pío IX na Basílica Santa Maria Maggiore
Basílica de São PauloInterior da Basílica de São Paulo Extramuros
Basílica de Santa Maria, Santo AntônioEstátua de Santo Antônio na Basílica Santa Maria
Basílica de São PedroInterior da Basílica de São Pedro
Igreja Santa Maria del PopoloDecoração da Igreja Santa Maria del Popolo
Igreja Santa Maria del PopoloIgreja Santa Maria del Popolo
San Pietro in Vincoli, Mausoléu do Papa Júlio IIMausoléu do Papa Júlio II
San Pietro in VincoliCorrentes de São Pedro na San Pietro in Vincoli
Igreja de JesusIgreja de Jesus
Il GesùTeto de Il Gesù
Basílica de Santa Maria in AracoeliBasílica de Santa Maria in Aracoeli
Basílica de Santa Maria in Aracoeli, Santo BambinoSanto Bambino de Santa Maria in Aracoeli
Basílica de Santa Maria em CosmedinBasílica de Santa Maria em Cosmedin
Basílica de Santa Maria em TrastevereBasílica de Santa Maria em Trastevere
Cripta Cappuccini de Roma, Iglesia Santa Maria della ConcezioneCripta Cappuccini na Santa Maria della Concezione
Santa Maria della Concezione dei Cappuccini Igreja Santa Maria della Concezione dei Cappuccini
Basílica de Sao Paulo ExtramurosClaustro do século XII na São Paulo Extramuros
Basílio de São Paulo ExtramurosÁtrio da Basílica de São Paulo Extramuros
Basílica de São ClementeBasílica de São Clemente
Basílica de São ClementeMosaicos na Basílica de São Clemente
Basílica de São Clemente, igreja do século IVDescendo na Igreja do século IV em São Clemente
Basílica de Santa Maria dos AnjosBasílica de Santa Maria dos Anjos
Basílica de Santa Maria dos AnjosInterior da Basílica de Santa Maria dos Anjos
Basílica de São João de LatrãoBasílica de São João de Latrão
Basílica de São João de Latrão Interior da Basílica de São João de Latrão
Basílica de São João de Latrão, Claustro da Basílica de São João de Latrão
Basílica de Santa Maria MaiorBasílica de Santa Maria Maior
Êxtase de Santa TeresaÊxtase de Santa Teresa

Lugares próximos - Fotos de Roma

Pompeia e o VesúvioPompeia e o Vesúvio
Vistas de Tívoli da Villa d'EsteVistas de Tívoli da Villa d'Este
Villa d'EsteUma das fontes da Villa d'Este
Villa AdrianaVilla Adriana
Villa Adriana, Teatro MarítimoTeatro Marítimo da Villa Adriana
Villa Adriana, termasTermas da Villa Adriana
NápolesNápoles
OrvietoOrvieto
AsísAsís
Assis, Basílica de São FranciscoBasílica de São Francisco de Assis
CapriPorto de Capri
Villa d'Este, Fileira das Cem FontesFileira das Cem Fontes
Villa d'EsteVilla d'Este
Ostia AnticaUm dos mosaicos de Ostia Antica
Pompeia, erupção do VesúvioUma das vítimas da erupção do Vesúvio
Pompeia, turistas em PompeiaTuristas em Pompeia
Pompeia, cinzas de PompeiaCorpos sepultados sob as cinzas em Pompeia
Pompeia, teatroGrande teatro de Pompeia
Herculano, tabernaRestos de uma taberna de Herculano
Herculano, frescosFrescos em uma das casas de Herculano
HerculanoRuinas de Herculano vistas da cidade atual
Ostia AnticaCalçada principal da Ostia Antica
Ostia Antica, teatroTeatro de Ostia Antica
Ostia Antica, termasRuínas das termas de Ostia Antica
CapriCapri

Museus e galerias de arte - Fotos de Roma

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A Criação de AdãoA Criação de Adão
Palácio VeneziaPalácio Venezia
Palácio Doria PamphiljBanheiro no Palácio Doria Pamphilj
Palácio Doria PamphiljPalácio Doria Pamphilj
Cripta BalbiCripta Balbi
Cripta BalbiMuseu da Cripta Balbi
Palácio AltempsExposição do Palácio Altemps
Palácio AltempsPalácio Altemps
Termas de DioclecianoClaustro das Termas de Diocleciano
Termas de DioclecianoExposição das Termas de Diocleciano
Palácio VeneziaExposição do Palácio Venezia
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Herculano, tabernaRestos de uma taberna de Herculano
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HerculanoRuinas de Herculano vistas da cidade atual
Ostia AnticaCalçada principal da Ostia Antica
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Pompeia

Pompeia foi uma cidade da Roma Antiga que ficou sepultada pela grande erupção do Vesúvio no ano 79 d.C.
Ao ser enterrada com tanta violência e de forma repentina, a cidade apresenta um estado de conservação impecável, mostrando a maioria dos seus edifícios, elementos decorativos e inclusive os restos de alguns dos seus habitantes.

A trágica história de Pompeia

Pompeia e o Vesúvio
Pompeia e o Vesúvio

Pompeia, teatro
Grande teatro de Pompeia

Pompeia, cinzas de Pompeia
Corpos sepultados sob as cinzas em Pompeia

Pompeia, turistas em Pompeia
Turistas em Pompeia

Acreditam que a cidade foi fundada pelos oscos no século VII a.C., e com o passar dos anos se tornou uma cidade rica, repleta de palácios, monumentos e jardins. Pompeia era uma cidade próspera quando, no ano 62, sofreu um grande terremoto que afetou seriamente a cidade.
Enquanto ainda seguiam as tarefas de reconstrução, em 79 houve um trágico acontecimento que marcou o rumo da história da cidade. Uma manhã, o vulcão Vesúvio despertou com grande força, enterrando sob suas cinzas a cidade inteira.
Pompeia permaneceu no esquecimento até que foi redescoberta no século XVI. Em 1748 começaram as escavações e desde então já foram desenterrados mais de 45 hectares de terreno.

O que ver em Pompeia

As ruínas de Pompeia são muito extensas e é possível percorrer diversas construções em que os cidadãos faziam sua vida diária, entre os quais se destacam alguns templos, a basílica, o fórum e as termas, além de algumas casas luxuosas decoradas com frescos e mosaicos.
Um dos edifícios mais curiosos é o lupanar, um prostíbulo da época no qual podemos ver as rudimentares camas de pedra que utilizavam, além de alguns frescos com pinturas eróticas.
No celeiro do fórum é conservada grande parte dos restos arqueológicos, além das figuras de alguns dos corpos que foram encontrados sob as cinzas.
Como curiosidade, veja as enormes faixas de pedestre de pedra que utilizavam naquela época. Com elas, muitos cidadãos conseguiam atravessar a rua sem sujar os pés, já que essa normalmente estava inundada e bastante suja.

Uma visita impressionante

Pompeia foi uma cidade espetacular e é surpreendente que esteja em um estado de conservação tão bom. Durante a visita, se tem a sensação de estar visitando uma cidade que ainda é habitada, já que se conservam a maioria dos edifícios e grande parte da decoração das casas.
Possivelmente uma das partes mais chamativas e macabras da visita seja a exposição de figuras dos cidadãos que ficaram presos nas cinzas, em cujos rostos ainda podemos ver o pânico que viveram.

Villa d'Este

Localizada sobre um antigo convento franciscano da localidade de Tivoli, a Villa d’Este é uma suntuosa residência renascentista que se destaca por sua beleza, mas principalmente por seus majestosos jardins. 

O que ver em Villa d’Este

Villa d'Este
Villa d'Este

Villa d'Este, Fileira das Cem Fontes
Fileira das Cem Fontes

Villa d'Este
Uma das fontes da Villa d'Este

Todos os ambientes da vila são muito chamativos graças à sua decoração a base de frescos nas paredes e tetos, embora sem nenhuma dúvida uma das melhores obras de arte da vila são as belas paisagens que se projetam através das enormes janelas.
A parte mais agradável da Villa d’Este são seus jardins dotados de uma densa vegetação e decorados com mais de 500 fontes e esculturas. São especialmente chamativas a fileira das cem fontes, uma espetacular catarata, e a fonte do órgão hidráulico.

Um passeio perfeito

Se você optar por passar um dia em Tivoli, a Villa d’Este é uma parada obrigatória para todos os visitantes. Passear por seus jardins disfrutando do frescor proporcionado por suas centenas de fontes é algo que qualquer turista adora, especialmente durante o verão.
A Villa d’Este está situada a apenas 30 quilômetros de Roma, por isso é uma agradável excursão de um dia que pode ser perfeitamente combinada com a visita à Villa Adriana.

Como chegar à Villa d'Este

Há várias formas de chegar saindo de Roma: 
  • Ônibus: Os ônibus que fazem o trajeto Roma-Tivoli são da empresa Cotral e saem da estação Ponte Mammolo (linha de metrô B). O preço da passagem é de 2€ por trajeto.  
  • Aluguel de carro: Recomendável se você planeja alugá-lo para mais dias, pois caso contrário não vale a pena.

    Villa Adriana

    Localizada numa área afastada de Tívoli, a Villa Adriana é um conjunto de edifícios clássicos construídos no século II, sob as ordens do imperador Adriano. Se tratava de uma “pequena cidade” composta por palácios, fontes e termas, além de outras construções que imitam diferentes estilos arquitetônicos gregos e egípcios. 
    Villa Adriana
    Villa Adriana

    Villa Adriana, termas
    Termas da Villa Adriana

    Villa Adriana, Teatro Marítimo
    Teatro Marítimo da Villa Adriana

    A construção da Villa Adriana foi motivada porque Adriano não estava feliz no palácio do Monte Palatino e decidiu construí-la como lugar de retiro. Depois da sua morte, foi utilizada por vários sucessores, mas depois caiu em desuso e se transformou em ruínas que foram saqueadas.

    O que ver em Villa Adriana

    Com um recinto de 120 hectares no qual estão as reconstruções dos edifícios gregos e egípcios favoritos do imperador, a Villa Adriana é um grande tesouro arquitetônico que exige várias horas de visita.
    Uma das partes mais destacadas da vila, conhecida como Canopus, é a cópia do santuário que está perto de Alexandria. Trata-se de uma enorme piscina rodeada por colunas e decorada com figuras das cariátides.
    Entre as bibliotecas, banheiros, casas para convidados, jardins, fontes e estanques, se destaca uma estrutura conhecida como o Teatro Marítimo, um estanque circular rodeado de colunas com uma ilha no meio. Na ilha há uma pequena vila romana.

    Esplendor de tempos passados

    Embora durante o século XVI grande parte das estátuas e elementos de mármore da Villa Adriana tenha sido saqueada para decorar a Villa d’Este, ainda é possível ver a magnificência que o lugar teve nos seus tempos de máximo esplendor.
    Se você tiver tempo para fazer uma excursão de um dia a Tivoli, acreditamos que é totalmente recomendável visitar tanto a Villa Adriana como a Villa d’Este. Se tiver tempo, aproveite para comer em Tivoli.



    Herculano


    Situada na região de Campania, a cidade de Herculano sucumbiu à terrível explosão do vulcão Vesúvio em 79. Assim como aconteceu com Pompeia, os cidadãos não tiveram tempo de fugir e tudo ficou onde estava, enterrado sob as cinzas e conservado com o passar dos séculos. 

    O que ver em Herculano 

    Herculano
    Ruinas de Herculano vistas da cidade atual

    Herculano, taberna
    Restos de uma taberna de Herculano

    Herculano, frescos
    Frescos em uma das casas de Herculano

    Localizado mais perto do Vesúvio, as cinzas atingiram Herculano com mais força e a cidade ficou completamente sepultada e se conservou ainda melhor que Pompeia. Casas, termas e tabernas estão conservadas de forma impecável.
    Na maioria dos edifícios se conservam os dois andares intactos e no interior de alguns deles é possível contemplar os belos frescos e mosaicos, que revelam o luxo que envolvia a cidade antes da grande catástrofe.
    Na zona mais afastada da cidade estão as vilas mais luxuosas, com vista para o mar, entre as quais se destaca especialmente a Villa de Papiros, que foi o luxuoso local do retiro do sogro de Júlio César.
    Em Herculano se conservam os primeiros esqueletos romanos encontrados, pertencentes ao século I, já que anteriormente os romanos praticavam a cremação. Os esqueletos podem ser vistos em uma das casas da cidade.

    Uma viagem ao passado 

    Herculano se conserva praticamente como se os relógios tivessem parado séculos atrás e alguém tivesse cuidado da cidade com carinho para que se mantivesse intacta.
    Embora não seja tão conhecida quanto Pompeia, Herculano não fica atrás, já que, embora seja notavelmente menor, está melhor conservada.
    A nova cidade conhecida como Ercolano foi construída praticamente sobre a antiga Herculano, por isso as casas dos antigos habitantes estão praticamente junto da dos novos, criando um curioso contraste




  • Ostia Antica


    Situada 30 quilômetros a oeste de Roma, Ostia Antica foi uma das mais florescentes cidades romanas graças à sua posição como importante centro comercial e portuário.
    Ostia Antica
    Calçada principal da Ostia Antica

    Ostia Antica, teatro
    Teatro de Ostia Antica

    Ostia Antica, termas
    Ruínas das termas de Ostia Antica

    Ostia Antica
    Um dos mosaicos de Ostia Antica

    Quando a pobreza e a doença assolaram a cidade, ela se viu no abandono e permaneceu sepultada sob a areia durante vários séculos e por isso seu estado de conservação é relativamente bom.

    O que aconteceu em Ostia Antica?

    Ostia Antica constituiu o principal porto comercial de Roma durante a época da República. No século IV, com a chegada do declive do comércio, também chegaram os maus tempos para o porto.
    A situação se complicou quando uma epidemia de malária arrasou a cidade, e os habitantes que não ficaram doentes fugiram para se salvar. Assim, a cidade que em tempos passados chegou a ter mais de 100.00 habitantes se tornou um lugar fantasmagórico destinado ao esquecimento e permaneceu enterrado sob a areia durante vários séculos.
    A cidade está relativamente bem conservada, embora não tanto quanto Pompeia ou Herculano, onde o processo de desaparecimento da população foi muito mais rápido.

    O que ver em Ostia Antica 

    Em Ostia Antica podemos ver os restos da maioria das construções que formavam a cidade antes de que fosse enterrada pela areia.
    A calçada principal, “Decumanus Maximus”, atravessa a cidade enquanto os pórticos dos edifícios mostram os restos dos negócios que um dia funcionaram ali. Tabernas, lojas, armazéns e inclusive um grande teatro restaurado no qual ainda acontecem representações durante os meses de verão.
    Detalhes que deixam claro o caráter cosmopolita que teve a Ostia Antica durante sua época de esplendor são os restos de 18 templos dedicados ao deus persa Mitra, uma sinagoga judia e uma basílica cristã. 

    Sabor agridoce

    Como visita única, podemos dizer que Ostia Antica está relativamente bem conservada e serve para dar uma ideia de como era a cidade. Em troca, se a comparamos com Pompeia ou Herculano, é um lugar entediante e mal conservado.



  • Egito: Alexandria الإسكندرية  
    Introdução:  A perfeição é a meta.
                    DIZEM os especialistas que a tentativa de atingir a perfeição é uma limitação psicológica,  simplesmente porque a perfeição não existe. Para definir os obstinados com a perfeição sem fazer com que pareçam seres psicologicamente, digamos...deficientes, outros especialistas chamam de METACOMPETENTES aqueles que buscam - e conseguem -  ir além da sua própria competência.  O prefixo META vem do grego, metá, e significa transcender, ir além.
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    Parte da cidade de Alexandria vista do navio pouco antes de atracar. Palácio real ao fundo.
                   E o que essa tal de metacompetência tem a ver com um blog de viagens?   Eu explico:  há estreita relação entre a metacompetência e os meus objetivos com este blog, meus ideais de torná-lo metacompetente.   Essa condição de desempenho é tão almejada, me dedico tanto a ela, a ir além da minha própria competência em torná-lo um exemplo de qualidade nesse universo da blogosfera - tarefa para a qual decididamente não me julgo competente -  que me torno um eterno insatisfeito e auto-crítico de todo o seu conteúdo.  Quanto menor for o talento,  maior será a dedicação.
    ALEXANDIA%2049.jpg  ALEXANDIA%2050.jpg
    Placas de carro
                   TUDO isso é decorrente do respeito à veracidade e à credibilidade das informações aqui contidas. Assim é que sempre  que publico alguma matéria a "meta" é o que público leitor, responsável pelo sucesso retumbante deste blog. Por favor, não me julgue pretensioso!  Quando olho as estatísticas do blog e verifico que a freqüência foi de cerca de 3.000 a pouco mais 100.000 visitas por mês em um ano e alguns meses -  não há como pensar diferente em termos de aperfeiçoamento, melhorias.  O blog vai melhorando aos poucos, a cada nova matéria. E eu não tenho dúvidas de que todo leitor espera sair daqui mais bem informado do que quando entrou.
    "A perfeição é a meta. Ainda que ela não exista. E você a merece!"
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    Mesquita Abu Abbas al-Mursi
                  EU estava me preparando para inicar o trabalho de escrever a introdução a esta matéria e não conseguia sair daquela fase em que nada parecia estar bom, nada passava pela ‘malha-muito-fina’ de minha auto-crítica.  O que eu escrevia ora aparentava não estar bom o suficiente para ser publicado no FATOS & FOTOS de Viagens, ora não exprimia o que eu de fato tinha em mente transmitir. Escrever para este blog tem sido tão difícil quanto prazeroso.
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    Forte Qait Bey
                  ESCREVER para cerca de 100 mil visitantes por mês - marca na qual o FATOS & FOTOS de Viagens vem se situando nos últimos meses (ver “Tráfego no Blog” http://interata.squarespace.com/trfego-no-blog/) - recomenda abordagem madura, séria, responsável, imparcial, não preconceituosa e com alguma profundidade no trato dos assuntos, temas e destinos abordados, ainda que possam ter um olhar crítico e opiniões de gosto pessoal. Com base nesses fundamentos o objetivo deste blog é o leitor identificar credibilidade, encontrar guias confiáveis e sem superficialidades e banalidades, ainda que resumidos.
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    Forte Qait Bey
                   CONSTITUI-SE verdadeiro atrevimento tentar discorrer sobre lendas egípcias, egiptologia e história do Egito. Reconheço minha mais completa ignorância acerca do tema. E não consigo dissociar história e cultura, de turismo. Especialmente quando escrevo aqui no blog. Não tenho dúvidas também de que algum conhecimento prévio acerca da história, geografia, sociedade e cultura de um destino turístico é a base para a sua melhor compreensão e aproveitamento.
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     Rua Ahmed Orabi, uma das avenidas principais do Centro da Cidade de Alexandria
                   NÃO é por menos que em “Objetivos deste Blog” eu discorro sobre tal assunto, que me permito reproduzir aqui, em parte:
                  “VIAJAR enriquece o espírito, aprimora a cultura e acentua a educação. Conhecer outros países, cidades e povos amplia para o bem a nossa maneira de enxergar o mundo e compreender as pessoas. Viajando - e sobretudo observando com sensibilidade o que vemos - tornamo-nos mais complacentes, deslimitamos nossos horizontes e atenuamos aquela tendência natural à pretensão e ao preconceito que (quase) todo ser humano carrega consigo.
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    Forte Qait Bey
                  NÃO há nada melhor do que viajar conhecendo antecipadamente um pouco da cultura, da história e dos costumes dos lugares que visitaremos. É a maneira mais eficaz de potencializarmos os prazeres de uma viagem. Quando as planejamos adequadamente, tudo tende a correr bem e as surpresas revelam-se agradáveis. Todo o nosso tempo é naturalmente dispendido em conhecer, ver, absorver e aproveitar. Já o tempo gasto na resolução de contratempos decorrentes da falta de planejamento, é tempo perdido, desperdiçado. Por isso, costumo dizer que programar uma viagem é quase tão bom e importante quanto vivenciá-la.” Arnaldo Interata
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    Os típicos táxis bicoloridos e o jardim central de uma avenida
                   PORTANTO, não estranhem, leitores, e relevem a superficialidade com que abordarei Alexandria, históricamente uma das cidades mais importantes do Mediterrâneo e que já viveu extremos tanto de esplendor quanto de involução. Uma cidade que levou o nome de Alexandre Magno, seu fundador em 331, não pode ser abordada sem seriedade.

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    Pilar de Pompéia e Esfinge - Anfiteatro Romano (Kom El Dekka)_________________________________________
    Alexandria  الإسكندرية
                   ESTA cidade sempre desempenhou papel privilegiado na história da humanidade e progrediu além de todas as expectativas, tornando-se uma proeminente metrópole cultural, intelectual e econômica, cujos restos ainda hoje são encontrados em suas ruínas e registros históricos. Foi a famosa capital de Ptolemies e a cena do drama emocionante com Cleópatra, Júlio César, Marco Antônio e Otávio.
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    Anfiteatro Romano (Kom El Dekka)
                   UMA das inúmeras lendas é a de que no delta do Nilo - exatamente onde foi fundada Alexandria - os deuses egípcios esconderam toda a sua sabedoria, que passou, desde então, a ficar disponível aos homens. Para além das lendas e crenças, o fato é que - favorecida por sua posição geográfica no Mar Mediterrâneo -  Alexandria tornou-se uma cidade comercialmente importante, um dos mais fortes motivos que determinaram seu progresso, o qual motivou tantos outros desenvolvimentos na arte, na cultura, ciência e filosofia. Além de ser uma cidade organizada, com notável infra-estrutura administrativa, financeira e comercial para os padrões da época.
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    Anfiteatro Romano (Kom El Dekka)
                   ALEXANDRIA esteve sob domínio romano mas foi sob o árabe que ocorreu o primeiro período de conflitos decorrentes de tensões religiosas, conflitos estes que contribuiram fortemente para a destruição de boa parte de seu patrimônio daquela que já foi Capital do Egito e conquistada gregos entre 332 e 32 a. C. Por mais de 700 anos o Egito teve uma das civilizações mais importantes da humanidade e foi sucessivamente invadido por gregos e romanos. Alexandria chegou a ser considerada por centenas de anos a capital cultural do mundo.
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    Sarcófago de múmia no Museu de Alexandria
                  ATÉ mesmo os franceses andaram por Alexandria, sendo mesmo um território francês de 1830 a 1930 esta cidade que além de ficar às margens do Mediterrâneo também situa-se no delta do Nilo. É a segunda maior cidade do Egito e tem cerca de 3 milhões de habitantes e com um dos maiores portos do Mediterrâneo. Alexandria começou a entrar em decadência durante o século I a.C., quando Roma começou a intervir nos assuntos egípcios e sua última governante ptolomaica era Cleópatra, filha de Ptolomeu XII.
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    Detalhes de algumas peças do Museu Nacional de Alexandria
     
    "O turismo é uma das mais importantes fontes de receita do país,
    tanto quanto a taxa cobrada pela permissão de tráfego de navios no Canal de Suez."
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                   ESTA breve visita à cidade ocorreu a partir de seu porto, uma das paradas do excepcional cruzeiro pelo Mediterrâneo com o navio Costa Atlântica – que além de Alexandria, no Egito, foi a Limassol, no Chipre, Marmaris, na Turquia e Santorini e Katakolon, na Crécia, além da Sicília, na Itália - num roteiro de 10 Noites, de 13 a 23 de Outubro de 2007, portos, cidades e lugares que estão sendo mostrados aqui no FATOS & FOTOS de Viagens nesta série de matérias em que Pompéia e Taormina foram os primeiros destinos publicados. 
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    Museu Nacional de Alexandria
                   O cruzeiro, por si só, foi uma experiência fabulosa em todos os sentidos, irrepreensível em todos os aspectos (da reserva ao desembarque tudo foi absolutamente impecável), com uma frequência excepcional, alto padrão e sem aquilo tudo de péssimo gosto e das experiências anteriores extremamente negativas que tive com cruzeiros pelo Brasil, pela Grécia e às Bahamas. Elegante, classudo, ótima freqüência, bom-gosto.
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    O Porto de Alexandria deveria ser exemplo para os portos do Rio de Janeiro e de Santos. Moderno, bonito, impecável.
                   O passeio pela cidade começou a partir do belo porto de Alexandria e dirigiu-se ao Museu Nacional de Alexandria. Um ônibus escoltado por um carro e uma moto da polícia egípcia o tempo todo. Será tão perigoso assim o Egito?   Naquele interessante museu estão expostas quarenta mil relíquias de valor incalculável, algumas datadas desde o século III A.C., até outras do século VII d.C. As estátuas de Tanagra são um dos tesouros de valor inestimável que podem ser vistos neste museu, além de múmias e sarcófagos, apetrechos, moedas, utilitários, ferramentas, manuscritos, objetos artísticos e religiosos.. É uma pequena amostra do acervo do Museu do Cairo.
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    Alexandria e o Mar Mediterrâneo
                  DEPOIS do museu visitamos aquela que considero a melhor atração da cidade - o Anfiteatro Romano - descoberto em escavações realizadas na área de Kom El Dekka, que fica próxima ao Museu Romano. São doze terraços de mármore que formam um semicírculo, planta considerada o única com esta característica no Egito.
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    Letreiros de lojas na Rua Abol Kassem El Shabi, no Centro da Cidade de Alexandria 
                   EM seguida fomos pela estrada à beira-mar até os Jardins de Montaza, cujas lindas palmeiras formam um cenário bastante típico desta área da África e onde fica Palácio de Verão do Rei Farouk, ex rei do Egito. No caminho de volta para o porto, passamos pelo Forte de Qait Bey, na área onde havia o Farol de Alexandria, uma das sete maravilhas do mundo.
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    Detalhes de rua
                   TAMBÉM visitamos a Mesquita de Abu El Abbas, um dos mais famosos monumentos islâmicos do mundo e que fica nesta cidade dedicada ao patrono dos pescadores e marinheiros – Santo Alexandre.
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    Palácio de Verão do Rei Farouk - Jardins de Montaza
                   AINDA que seja um edifício moderníssimo, a principal atração de Alexandria é mesmo sua biblioteca, já que o famoso Farol de Alexandria, uma lendária construção de 280 a.C. que diziam ter 120 metros de altura e cuja luz era visível a 100 milhas de distância da costa foi destruída pelo terremoto e jamais reconstruído.
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    El Salamlek Palace Hotel & Casino - Jardins de Montaza
                   A primeira Biblioteca de Alexandria foi fundada em 306 a. C., por Ptolomeu I, sucessor de Alexandre, o Grande, e tinha cerca de 700 mil volumes. Tal acervo foi crescendo progressivamente porque os responsáveis pela biblioteca tinham autorização para comprar todos os pergaminhos existentes da época.
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    El Salamlek Palace Hotel & Casino - Jardins de Montaza
                   CHAMADA de A Grande Biblioteca para distinguí-la da pequena biblioteca de Serapis, foi inaugurada por Ptolomeu Sóter II (309-247 a. C.), o Filadelfo, segundo rei (282-247 a. C.) dessa dinastia, com o propósito de firmar a manutenção da civilizacão grega no interior da conservadora civilizacão egípcia. Provavelmente idealizada a partir da chegada de Demétrio Falero (350-283 a. C.), levado a Alexandria (295 a. C.) para este fim e atendendo a um projeto elaborado por Ptolomeu Sóter I (367-283 a. C.) cuja obra ficou completa com a construção de sua conexão com o Museu, a obra máxima de seu sucesor, Ptolomeu Filadelfo, que a fez para “reunir os livros de todos os povos da Terra"
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    A moderníssima, belíssima Biblioteca de Alexandria
                   CONTA a lenda que todos os navios que aportavam na cidade tinham seus pergaminhos confiscados e aos donos eram devolvidas cópias. Essas e outras façanhas contribuíram para fazer de Alexandria o mais famoso centro do saber da humanidade e para lá iam estudiosos e pensadores como Arquimedes e Euclides. Durante sete séculos - entre os anos de 280 a.C. a 416, a biblioteca de Alexandria reuniu o maior acervo de cultura e ciência da antigüidade, mas não era apenas depósito de rolos de papiro e livros, mas fonte de instigação e pesquisa para os homens de ciência e de letras interessados no desenvolvimento cultural e científico da humanidade. Uma das maiores tragédias da humanidade, o incêndio da Biblioteca de Alexandria, pôs fim a todo seu conteúdo.
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    A iluminação zenital economiza energia e protege os originais
                   A NOVA Bliblioteca de Alexandria foi inaugurada em outubro de 2002 num belo edifício projetado e planejado pelo governo egípcio e pela UNESCO, hoje uma impresisonantemente moderna e equipada instituição pública de pesquisa e informação inspirada na antiga Biblioteca de Alexandria e com os mesmos propósitos da original. A idéia de reerguer a mais formidável biblioteca de todos os tempos surgiu no final dos anos 70, na Universidade de Alexandria, e em 1988 o presidente egípcio, Hosni Mubarak, assentou a pedra fundamental, tendo as obras começado em 1995. É hoje um suntuoso edifício de 11 andares que custou US$ 212 milhões, boa parte dos quais pago pela Unesco e com a contrubuição de diversos países. Só a sala de leitura da biblioteca principal tem 38.000 m2, a maior do mundo, com acervo de 5 milhões de livros.
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    Biblioteca de Alexandria



  •                         A Dolce Vita do viajante em Roma é caminhar, caminhar, caminhar...
                              ....viajar de metrô, andar de scooter, de ônibus, de charrete e até nos veículos mais incomuns.  Seja lá qual for o meio de transporte escolhido -  a pé ou no estilo de Gregory Peck e Audrey Hepburn em “A Princesa e o Plebeu”, a bordo de uma Vespa alugada no Scooters for Rent (Via della Prurificazione, 84) - minha sugestão é começar o dia cedo para evitar multidões e ter um passeio mais agradável.
      
     
                             Para quem vai a Roma sem ter como objetivo fundamental ver o Papa - isto é, para aqueles que acham que Roma vale MUITO a pena, MESMO sem ver o Papa - continuemos a quebrar o mito de que vir a Roma sem vê-lo é perda de tempo. 
                            Sigamos o caminho das monumentais ruínas do percurso Capitolino ao Palatino.  Eu vim a Roma com as três célebres palavras de César, ditas diante do Senado Romano, após sua vitória sobre Fárnace: “Veni, vidi, vici”. Vim, vi e venci. Definitivamente EU vim, vi e venci a máxima de que “Ir a Roma e não ver o Papa” é perda de tempo.
     
     ACIMA: uma religiosa espera a missa. Cadeiras para a multidão asistí-la  
     
     ACIMA: a Guarda do Vaticano, suíça, é um ótimo motivo para ir até a Praça de São Pedro
    ABAIXO: a colunata e as cadeiras para a multidão na praça 
     
      
                               Quebrando mitos em Roma 
                              Tudo é mito em Roma. A mitologia é recorrente em quase tudo que se lê sobre a história da Roma dos Ceasares.  Há 10 mitos, no entanto, que eu não consegui quebrar:  1) o de que a cidade é barulhenta, 2) de que cada centímetro de calçada é disputado por turistas, 3) de que cada milímetro de guia é disputado por carros e lambretas para estacionarem, 4) de que os motoristas romanos...
     
      De metrô ou de lambreta... 
     
     Cada centímetro de calçada é disputado por turistas, cada milímetro de guia
    é disputado por carros e lambretas, os motoristas romanos...
     
                            ... especialmente os de motonetas, devem ganhar pontos na carteira se "acertarem" um transeunte, 5) de que toma-se o melhor café expresso da galáxia em qualquer birosca que se vá, 6) de que eles têm os melhores e mais bonitos sorvetes da Via Láctea, 7) de que os romanos são barulhentos e falam alto, 8) de que são paqueradores (tanto os homens quanto as mulheres),  9) de que há mais monumentos a serem visitos do que suporta nossa vã pretensão e, finalmente, 10) de que come-se muito, muito, muito bem em Roma (em quase qualquer boteco).
      
     A lenda da fundação da cidade por Rômulo, o irmão gêmeo de Remo,
    cuja Loba os salvou até hoje encanta os romanos
     
                              Dizem que os romanos não têm mitos, mas lendas. Segundo os dicionários, mito é uma "narrativa fictícia que geralmente envolve pessoas, ações ou fatos sobrenaturais e incorpora alguma idéia popular sobre fenômenos históricos ou naturais".  Todavia boa parte dos mitos que circulam ao redor de Roma não sem enquadram lá nesta definição, pois são tidos e apresentados como verdades históricas.
      
                           No Coliseu, nos Fóruns, no Palatino e na Via Ápia estão concentrados os vestígios mais antigos de Roma em 34 séculos de história. Esse intinerário a pé por tantas atrações obrigatórias ao turista - através desta poderosa concentração de história e arte urbana -  é o tema desta série sobre a cidade.  Um roteiro para se andar a pé e de metrô, ainda que todos os romanos pareçam andar de Vespa. Pode-se conhecer muito a pé, já que algumas atrações estão relativamente agrupadas, mas os grupos de atrações estão distantes entre si, o que recomenda que os conheçamos de metrô e a pé.  Em Roma é importante guardar energias para caminharmos apenas o necessário, já além das distâncias entre os grupos de atrações serem extensas, caminha-se muito também para conhecê-las por dentro. 
     ABAIXO: o roteiro começa na Praça de Veneza
    A Praça de Veneza (vista da escadaria do Altar da Pátria);
    ponto de partida do nosso roteiro "Do Capitolino ao Palatino"
     
                               É o caso do Forum Romano e do próprio Coliseu.  A maior recomendação aqui – isto é, nos trechos a pé - é ter extremo cuidado com o trânsito porque os scooters romanos parecem ganhar dez pontos pra cada turista que consigam “acertar”.  Jamais ande desatento na rua, seja numa simples cruzada de rua pela faixa de pedestre com o sinal a seu favor, seja numa inocente caminhada pela rua junto à guia.
      
      Altar da Pátria 
      
     Praça de Veneza: marco zero de Roma 
                            Se você prefere andar de ônibus, vá até a Piazza dei Cinquecento, que fica bem em frente à ferroviária Stazione Termini, onde boa parte das linhas faz ponto final ou parada, ainda que haja outras importantes na cidade, como as do Largo Argentina, da Piazza del Risorgimento e da Piazza Venezia.  O sistema de Transportes públicos de Roma é controlado pela ATAC (Azienda Tranvie Autobus Comunali).  Nos ônibus lembre-se de entrar pela porta de trás e imediatamente validar seu ticket no aparelho de cor amarela no interior do ônibus.  Não sem vendem tickets no interior dos ônibus nem há cobradores, mas fiscais que lhe aplicarão multa de €52 caso você esteja com bilhete inválido, e não importa que esteja com dez no bolso sem que um ao menos esteja validado.
      
                               Um bilhete é válido para todos os transportes públicos e custa €1, é válido para uma viagem de metrô mas para os ônibus é válido por 75 minutos. Há passes para um dia. Ambos, passes e tickets, podem ser adquiridos nas estações de Metrô e em bancas de jornais e em alguns terminais de ônibus, como o Termini.  Todavia circular de ônibus seja agradável, recomendo cuidado quando eles estiverem lotados, pois é a “hora dos punguistas” e ter paciência com os deslocamentos mais lentos por causa do trânsito. Se tiver dúvidas, experimente: andar de ônibus pode ser uma experiência antropológica bastante interessante.
     
                             A Metropolitana di Roma é o nome oficial do metrô da cidade e composta por duas linhas (A e B) e tem 38 quilômetros de extensão total com mais duas linhas de trens suburbanos e uma linha de bonde.  As duas linhas têm as seguintes estações:
    Linha A: de cor laranja, cruza a cidade obliquamente de nordeste para sudeste e conta com 27 estações, sendo seu início na Estação Battistini (em Boccea) e fim na Estação Anagnina (em Osteria del Curato).  As suas estações são: Battistini, Cornelia, Baldo degli Ubaldi, Valle Aurelia, Cipro-Musei Vaticani, Ottaviano-San Pietro, Lepanto, Flaminio-Piazza del Popolo, Spagna, Barberini - Fontana di Trevi, Repubblica-Teatro dell’Opera, Termini, Vittorio Emanuele, Manzoni, San Giovanni, Re di Roma, Ponte Lungo, Furio Camillo, Colli Albani-Parco Appia Antica, Arco di Travertino, Porta Furba-Quadraro, Numidio Quadrato, Lucio Sestio, Giulio Agricola, Subaugusta, Cinecittà e Anagnina. 
     Linha B:  de cor azul, cruza a cidade no sentido nordeste para sul e tem ao todo  22 estações, sendo a inicial Rebibbia (perto da penitenciária do mesmo nome) e Laurentina (situada a este do distrito de EUR). As suas estações são: Rebibbia, Ponte Mammolo, Santa Maria del Soccorso, Pietralata, Monti Tiburtini, Quintiliani, Tiburtina, Bologna, Policlinico, Castro Pretorio, Termini, Cavour, Colosseo, Circo Massimo, Piramide, Garbatella, Basilica San Paolo, Marconi, EUR Magliana, EUR Palasport, EUR Fermi e Laurentina.
                               E para andar a pé, lembre-se: leve sapato confortável e não escorregadio, uma garrafa de água, proteção contra o sol (tanto chapéu, lenço ou boné, se usar, quanto creme protetor), guia impresso (leve um resumido e leve ou copie antes de viajar as páginas de cada setor a ser visitado e as vá jogando fora à medida que visitar cada atração, evitando peso na bolsa ou mochila), óculos de Sol, mapa impresso e, se tiver um, GPS de mão ou de celular.
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    Capitolino:
                              A Piazza Venezia não é apenas o marco zero de Roma, seu centro geográfico, mas um lugar histórico de importância e o local onde juntam-se alguns períodos históricos romanos, da Antiga Roma à Roma dos Papas.  No sopé da colina do Capitólio é uma das mais importantes piazzas de Roma e defronte a ela fica o Vittoriano - Monumento Nacional a Vítor Emanuel II, também chamado Monumento ao Soldado Desconhecido, onde há um museu - do Risorgimento -, de história militar e bélica do país, todavia dispensável. Merece ser visto apenas e tiver tempo sobrando ou for aficcionado.  O monumento é criticadíssimo, constitui-se num típico "Bolo de Noiva" ou "Elefante Branco", da época fascista de Benito Mussolini. Inaugurado em 1911, vale a pena subir sua escadaria e alcançar o topo do prédio, defronte à praça, e a sua parte posterior, onde há uma cafeteria e um mirante com vista para o Forum Romano.  
    Altar da Pátria
     
                            É aqui que se sente o peso da  História da Roma Antiga.   E já que não vim a Roma para ver o Papa, minha assumida tentativa de desviar meus passos da "Roma dos Papas", passemos ao percurso do Capitolino ao Palatino - feito de Metrô e a pé - que recomendo iniciar na Piazza Venecia (Google Map (1).
     
                           Não há região mais classicamente histórica romana, mais icônica do que esta do Coliseu, do Fórum Romano e do Palatino. É onde ficam  os grandiosos edifícios do antigo Fórum Romano, os palácios imperiais, os templos e a mais famosa das sete colinas de Roma, o Capitolino. No percurso há as ruínas dos Fóruns Imperiais e no início dele a linda  praça projetada por Michelangelo - a Piazza dei Campidoglio (Google Map (2), na qual ficam os Museus Capitolinos. O monte Capitólio (Campidoglio em italiano), ou monte Capitolino, é uma das sete colinas de Roma, todavia a mais baixa delas. 
      
                              Não há nada que domine mais a praça do que e o Altar da Pátria - ou Vittoriano -, o monumento mais kitsch de toda a cidade, em cujo centro há uma enorme estátua eqüestre do rei e onde também fica a Chama Eterna, um memorial ao soldado desconhecido.  A Praça de Veneza representa o estilo do final do Século XIX - o do período Mussolini. Para que fosse possível construir prédios como o monumento a Vítor Emanuel II, o da Assicurazioni Generali e a união das avenidas em torno da praça foi destruída uma parte da Roma medieval, cujo vestígios em ruínas podem ser vistas ao lado da escadaria que leva à Piazza dei Campidoglio. 
     
     
     Monumento a Vittorio Emanuele II, ou Altar da Pátria, ou "Bolo de Noiva"
      
                               A piazza de hoje na verdade é uma rotatória com tráfego intenso de carros, ônibus e motonetas, mas que já  foi mportante centro de negócios e poder no Século 15, época em que o Papa veneziano Paulo II mandou construir o Palazzo Venezia na praça, um dos primeiros edifícios renascentistas de Roma e que serviu de sede do governo de Benito Mussolini.
                               Subir as escadarias do monumento vale por conta da bela vista que se tem lá de cima e para apreciar o mosaicos art nouveau da colunata. No primeiro lance de escada há o túmulo do Milite Ignoto (soldado desconhecido) e logo acima o Caffè Aracoeli.  O Museo Centrale del Risorgimento abriga objetos de diversas batalhas e há exposições a que se pode ter acesso pela entrada na Piazza Aracoeli. O interior é um labirinto de túneis romanos e medievais ao longo do subsolo do monumento.
     ABAIXO: a vista que compensa subir ao Altar da Pátria
                               Depois de visitar o Altar da Pátria desça sua escadaria e do seu lado esquerdo suba a escadaria que leva ao topo da colina do Campidoglio que por si já é uma beleza arquitetônica de gosto e beleza infinitamente superiores ao vizinho Vittoriano.  O lugar era importante tanto politica quanto religiosamente, já que aqui ficavam dois grandes e importantes templos romanos - o de Júpiter Capitolinus, pai simbólico da cidade, e o de Juno Moneta em 390 a.C. Seu nome Juno Moneta vem ‘moeda’ (moneta), pois aqui ficava a primeira Casa da Moeda romana.
     ACIMA: o Campidoglio
    ABAIXO: vista do Forum Romano (desde o Capitolino) e escadaria da Santa Maria in Aracoeli
      
                             O projeto original da Piazza do Campidoglio não foi de foi Michelangelo, mas o de sua remodelação em 1530, encomendada pelo Papa Paulo III, uma obra que levou quase cem anos, já que naquela época os “clientes” já infernizavam a vida dos “arquitetos” alterando e inserindo novidades no projeto.  Subindo-se escadaria Cordonata - também projetada por  Michelangelo - tem-se uma bela vista da praça, especialmente da ornamentação de seu piso.  Do balaústre desta escadaria tem-se a bela vista e uma visão perfeita e de cima das estátuas dos gêmeos Castor e Pólux, inseridas no lugar  em 1583. Considerando tratar-se de uma praça “papal”, Michelangelo a orientou não para o lado do monte Capitolino de onde se avista o Fórum, mas para o lado da Roma papal.
     
    Escadaria para o Campidoglio 
       
                             Na praça ficam o Palazzo Senatorio, a Câmara Municipal de Roma, projetado por Michelangelo, a Torre Campanaria, o Palazzo Nuovo e o Palazzo dei Conservatori, que abriga os Museus Capitolinos. No pedestal central da piazza havia a estátua eqüestre do imperador Marco Aurélio, onde hoje há réplica do original que fica abrigado no interior do Palazzo Nuovo. A igreja de Santa Maria in Aracoeli fica adjacente à praça.
     
      
                            Esta igreja - Santa Maria in Aracoeli, que fica na Piazza del Campidoglio 4,  é aberta à visitação das 9:00 às 12:30h e de 14:30 às 17:30h entre Novembro e Março, e de 9:00 às 12:30h e de 15:30 às –18:30h de Abril a Outubro. Geograficamente ela fica atrás do monumento Vittoriano e ao lado da escadaria para a Piazza del Campidoglio,  e ela mesmo tem uma escada de 120 degraus. Foi construída sobre o terreno onde já havia o templo de Juno Moneta. 
      
                             A atual igreja foi construída para os franciscanos no Século 13 e tem uma nave principal e duas laterais separadas por uma colunata de 22 colunas originais de outras construções da cidade.  O piso é de mosaicos e o teto é ornado com imagens que comemoram a vitória dos cristãos sobre os turcos na Batalha Naval de Lepanto em 1571.  Observe os dois púlpitos de pedra decorados com delicado mosaico. Na entrada principal fica a tumba de Giovanni Crivelli (1432), obra de Donatello.  Bem na subida da escadaria da igreja podem ser vistas as ruínas de uma casa chamada Casa dell'Aracoeli.
     
                           Mesmo que não se leve lá muito a sério a lenda de Rômulo e Remo, e de que Rômulo tenham fundado Roma aqui no Palatino, os arqueólogos encontraram vestígios evidentes de que o assentamento que havia neste local foi provavelmente onde Roma nasceu. Nas ruínas da muralha próxima à área do Fórum havia restos de cabanas primitivas do período entre os séculos 9 e 7 a.C., cabanas essas que teria sido a casa de Rômulo.
     
                            Descendo os degraus da Cordonata vire à esquerda na rua lateral ao Palazzo dei Conservatori e vá até o mirante de uma praça arborizada de onde se tem uma ótima visão do Fórum Romano e das ruínas do Tabularium, o arquivo oficial da Roma antiga
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    O Palatino e o Coliseu
                           No vale que se vê do mirante do Palatino - formado pelo espaço que fica entre os Montes Palatino e Capitolino - ficam estão o Coliseu e o Arco de Costantino. Desça em direção ao Coliseu pela Via dei Fori Imperiali, passando pelas ruínas dos Fóruns Imperiais, construções iniciadas pelo Imperador Nero no Século 7 a.C.,  destruídas pelo incêndio de 64 d.C. que depois transformou esta área num jardim do Palácio Domus Aurea.
     
    Se queres ir para o Coliseu...siga aquele caminho... 
     

                            Por este caminho também se passa pelo Circo Massimo, lugar onde eram realizadas as corridas de bigas durante o século 4 a.C.O monte Palatino é uma das sete colinas de Roma, e nas suas encostas foramconstruídos o Fórum Romanoe o Circo Máximo, cujas fabulosas ruínas são uma das grandes atrações turísticas de Roma.   O nome deriva de Pale, o deus dos pastores.
     
     
                           Segundo a lenda da fundação de Roma, sobre o Palatino foi edificada a cidade quadrada de Rômulo. Já sítio habitado na idade do Ferro (como provam vestígios arqueológicos) acolhe também as ruínas mais antigas de Roma, como restos de muralha (séculos VI–IV a.C.) e uma cisterna.
      
      
                            Nestas ruínas havia  o centro cívico e político do Império Romano, que abrangia a Via Sacra, a rua de pedra que começa no Arco de Sétimo Severo, cruza as ruínas do Templo das Virgens Vestais, do Templo do Castor e Pólux, da Basílica Júlia – um templo pagão construído para reverenciar o imperador Julio Cesar - do Templo de Rômulo, do Templo de Saturno, e termina no Arco de Tito. Espeialmente interessante é passar pelo local onde ficam as oito colunas do Templo de Saturno e pela área arborizada onde havia a Basílica Julia.
      
     
                            Passear pelo complexo do Foro Romano nos proporciona ótima noção da grandiosidade do que foi o Império Romano e toda sua imponência. Ainda se podem ver perfeitamente os vestígios do calçamento, dos sistemas de esgoto, dos poços artesianos e de diversos prédios onde havia uma sociedade organizada e urbanizada. O prédio da Cúria Romana, o Senado Romano. Ainda que de 80 a.C. é um dos melhor conservados, dominando a área lateral ao Arco de Setimo Severo, no início da Via Sacra. 
     
     
                              Ao lado do Coliseu fica o Monte Palatino e seu grande complexo formado pelo Foro Romano e pela Casa de Augusto. Comece a visita pela manhã.  Minha maior recomendação aqui é levar água e algo para comer porque no interior do Coliseu e do Foro Romano não há onde comprar água nem comida (mas há banheiros).
      
                             O Coliseu fica na Piazza del Colosseo (junto à Estação Colosseo do Metrô) (Google Map (3) O acesso ao interior e aos subterrâneos custa €10 e inclui o acesso ao Palatino.  As enormes filas que invariavelmente se formam para a compra dos ingressos para visitação ao Coliseu muitas vezes desanimam o turista.  Todavia, se a fila estiver muito grande, vá à bilheteria do Palatino, sempre com filas muito menores, e depois retorne direto à entrada do Coliseu. A bilheteira fica depois do Arco de Constantino, em direção ao Circo Massimo e a saída do complexo é na altura do Arco de Tito, junto ao Cárcere Marmetino e de novo próxima ao Campidoglio. A caminhada é boa, tanto para ir quanto para retornar.
     
     
                             Il Coliseo – ou Colosso - foi o apelido que deram ao Amphitheatrum Flavium. Uma das sete maravilhas do mundo. O mais belo e imponente monumento da época imperial romana e o anfiteatro mais bonito do mundo, o Coliseu tinha uma colossal estátua de Nero que ficava próxima ao anfiteatro. Não há dúvidas de que ele está para Roma assim como a Torre Eiffel está para Paris: seus mais mundialmente conhecidos símbolos.
     
       
                            O Coliseu também é a mais famosa das construções da Roma Antiga, um espetacular estádio feito para divertir uma multidão de até 55 mil pessoas, palco das características formas de diversão romana, que diferentemente dos gregos, que faziam anfiteatros para apresentar teatro e música, servia como palco de de lutas sangrentas de gladiadores, homens contra homens e homens contra animais selvagens. 
      
                             Construído em 72 d.C. por Vespasiano na região do Domus Aurea de Nero, o Coliseu teve sua última restauração terminada em 2001, o que tornou possível a visitação de áreas antes impedidas ao público no interior da arena. No centro dela foi construída uma passarela de madeira coberta de areia que permite ótima observação dos subterrâneos, onde ficavam os elevadores que levavam os animais para a área de cima da arena.
     
      
                            Também é possível subir os degraus da arquibancada do Coliseu, de onde se tem uma vista extremamente interessante. Decorando o edifício, no seu topo havia colossais estátuas revestidas em ouro ao redor de uma arena com 500 metros de circunferência e é até hoje considerada uma obra fabulosa de engenharia com acessos e saídas muito semelhantes às dos estádios modernos. Duraram cem dias os festejos de inauguração do anfiteatro, em 80 d.C., período em que 5 mil animais foram mortos.  Mais tarde adotou-se a prática chamada "damnatio ad bestias”, uma sentença que determinava que ladrões e criminosos fossem jogados desarmados na arena para lutarem contra animais famintos.
      
                             Basicamente construído em mármore travertino e pedra calcária porosa, a imponente fachada caracteriza-se especialmente pelas arcadas decoradas com colunas dóricas, jônicas e coríntias, separando cada pavimento em que se encontravam. Seus quatro andares e planta em forma de elipse, eu eixo longitudinal de 188 metros de comprimento e 156 no eixo transversal, sua fachada de 48,50 metros de altura, seus 80 arcos de ingresso e seus muros externos cobertos de travertino, alternados por três filas de colunas são ainda hoje admiradas como um espetacular exemplo de engenharia monumental.
      
                          Os assentos eram em mármore e a arquibancada era dividida em três partes que seapravam as diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas, as maeniana, para a classe média e os portici, em madeira, para a plebe e as mulheres (!).  A tribuna imperial ou pulvinar ficava no podium e tinha assentos reservados aos senadores e magistrados.  Havia rampas internas que davam acesso às diversas zonas de arquibancadas. Por cima dos muros havia o velarium, uma cobertura de lona para a proteção dos espectadores do sol e da chuva.  Nos subterrâneos ficavam os animais enjaulados e as celas e galerias de serviços. O Coliseu funcionou como arena de espetáculos até o período do Imperador Honorius, no século V.
     
     
                            Com a queda do Império Romano o Coliseu passou de arena para esportes sangrentos a fonte de matéria prima de pedra e mármore para a construção de palácios. Em toda a parte externa da arena podem ser vistos os buracos da pilhagem de peças de ferro e chumbo que fixavam as pedras. O anfiteatro foi abandonado e serviu até mesmo de abrigo de mendigos.
     
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    O Arco di Constantino
    Piazza del Colosseo. Metrô Colosseo - Google Map (4)
                              Ao lado do Coliseu, como se dele fizesse parte, fica o Arco de Constantino, aquele que está entre os últimos grandes monumentos do Império Romano, já que foi construído em 315 d.C., pouco antes de o imperador Constantino ir para Bizâncio (atual Istambul, Turquia).  Em honra à Batalha da Ponte Milvia, o arco é um dos bens melhor preservados da Roma Antiga.
      
                            Construído com a finalidade de celebrar vitórias, o Arco de Triunfo é um presente que a romanidade ofereceu à arquitetura. A cidade de Roma é cheia deles, sendo o mais importante, o mais bem conservado e também o mais recente, o Arco de Constantino.
     
                            A principal curiosidade acerca deste arco é que embora feito em homenagem a Constantino, não há elementos decorativos que lembrem sua figura, mas relevos do imperador Marco Aurélio (161-180) e ornamentos que celebrar a vitória de Trajano sobre os Dácios.  Dizem os especialistas que tal característica deve-se ao fato de que o estilo dos artistas do final do Império Romano usava a técnica de aplicar em tais arcos ornamentos e estátuas retiradas de outros monumentos mais antigos. Assim parece ser com os cinco medalhões que medem dois metros de diâmetro e que foram de outro arco, o Arco de Adriano, bem como as estátuas de oito prisioneiros dácios que foram retiradas do Foro Trajano.
                          As faixas estreitas em cima dos arcos demonstram o declínio das formas realistas na escultura clássica, em conseqüência da falta de artesãos habilidosos. Há uma na frente do arco a fundação do que foi uma antiga fonte de nome “Meta Sudans” (estaca que transpira). Este objeto foi considerado um símbolo fálico por Mussolini, que então o mandou demolir na década de 1930.
      
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    Il Palatino
    Via di San Gregorio 30/Piazza di Santa Maria Nova 53. Metrô Colosseo - Google Map (5)
     
      
                            Tickets para o Forum Romano, Coliseu e Palatino podem ser comprados nas “biglietterie” do Largo Salara Vecchia ou da Via di S. Gregorio 30. Entrada pela Via di San Gregorio, 30 e Piazza di Santa Maria Nova, 53 – Colina Palatino.
      
        
                            Dos mitos e lendas aos montes em Roma, acerca de sua fundação os romanos elaboraram um complexo conto mitológico, o qual alega que a origem da cidade ocorreu no Palatino, em 753 a.C., e que ela foi fundada por Rômulo, irmão gêmeo de Remo, filhos do deus grego Ares, ou Marte, e da mortal Réia Sílvia, filha de Numitor, rei de Alba Longa. Um tal de Amúlio, irmão do rei Numitor, apoderou-se da coroa e aprisionou Numitor.
      
     
                           Réia Sílvia, coitada, foi confinada à castidade a fim de que Numitor, coitado, não tivesse filhos.  Entretanto Marte, que era Deus e podia tudo, como convém a um bom Deus, casou com Réia. Nove meses depois nasceram de parto normal os gêmeos.
                             Amúlio, muito p.... da vida, pegou os bebês, coitados, e os jogou no Rio Tibre.  Os gêmeos, afinal, não eram tão coitadinhos assim e acarbaram por ancorar na margem do rio e foram encontrados, vejam só (!), por uma loba, que, apesar de achar aquilo estranho, não estranhou o choro dos coitadinhos e tratou logo de alimentá-los com seu leite, pois pra ser uam boa lenda, a Loba acabara de ter filhotes e tinha saúde e leite suficientes para mais duas boquinhas, até que os bebês gêmeos bem nutridinhos foram achados pelo pastor Fáustulo, que os pegou da loba, que decerto ficou muito triste, e os levou para o seio de um lar humano, como convém aos humanos. Sua esposa os criou como filhos. Segundo a lenda, anos mais tarde Rômulo, foi o fundador da cidade e seu primeiro rei. A data de fundação de Roma é indicada, por tradição, como tendo sido em 21 de abril de 753 a.C.
     
     
                            O fato é que o Palatino foi a primeira colina a ser povoada e anos mais tarde tornou-se um lugar rico da Roma antiga, estratégicamente localizado acima do Fórum Romano e a boa distância da plebe rude lá do vale. A área era tão nobre que o Imperador Augusto construiu uma casa no lugar e outros imperadores que vieram depois dele gostaram da idéia e construiram não casas, mas palácios, o que tornou a área lugar de soberanos e sede do governo. 
     
     
                           O nome Palatino é o de uma das 7 colinas de Roma e turisticamente falando é um grande museu ao ar livre, o lugar onde estão o Circo Máximo e o Fórum Romano e residência de imperadores como César Augusto, Tibério e Domiciano. O Palatino, o mais antigo núcleo urbano da cidade fora chamado de Roma quadrata, designação dada por alguns escritores romanos a essa aldeia no começos do primeiro milênio.
       
                         Este talvez seja o lugar mais agradável, tranquilo e gostoso de Roma. Entre parques, jardins de oliveiras e laranjeiras, árvores e bastante verde, sobre a colina do mesmo nome, passeia-se calmamente por entre as ruínas da Casa de Augusto, do Criptopórtico - um túnel semi-subterrâneo construído por Nero tanto para o lazer quanto para rota de fuga -, o Domus Aurea, da Casa de Livia, do Domus Flavia, do Palácio de Sétimo Severo, do Domus Augustana, das Cabanas de Rômulo, do Templo de Cibele, até a entrada do Forum Romano
     
                   Seguindo um caminho natural para o Forum Romano, depois de visitar o Coliseu, o passeio pelo parque do Palatino é dos mais agradáveis de Roma. Este era o endereço mais desejado de Roma no Século 1 a.C. e nela viviam poetas, escritores, além da nobreza.  Pode-se fazer o caimnho inverso, do Fórum Romano ao Palatino e Coliseu também, que os resultados não se alteram.
      
                  É uma simples questão de escolha. Uma das mais belas construções do Fórum Romano, o Arco do triunfo de Septmio Severo, foi feito em 204 d.C. para comemorar a vitória daquele imperador e de seus dois filhos - Caracala e Geta -  em duas campanhas sobre os Partas em 195 e 203.  Próximo ao Domus Flavia há o Museu Palatino, onde estão expostos vários objetos obtidos em excavações na região do Fórum Romano e do Palatino. 
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    Circo Massimo (Circus Maximus)
    Via del Circo Massimo. Metrô Circo Massimo - Google Map (6)
                              Restam apenas vestígios do que foi o grande estádio de corridas de Roma, o Circo Massimo, e é possível apenas imaginar a pista original e vestígios dos assentos das arquibancadas, O Circo Massimo era a maior e mais antiga arena de Roma e nela faziam-se corridas de biga n século 4 ªC.  O imperador Júlio César ampliou o estádio para abrigar até de 300 mil pessoas que assistiam corridas de bigas – carroças puxadas por quatro cavalos, cujo percurso era de sete voltas. 
     
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    Fórum Romano
    Via dei Fori Imperiali – Metrô  Colosseo -  Google Map (7)
     
                           Passear pelo Fórum Romano é a maneira mais impressionante e marcante de conhecer como era a vida política, comercial, social e judiciária da antiga Roma, a importância de Roma durante séculos no mundo. A Via Sacra é a avenida central do Fórum Romano, a qual une alguns dos pontos mais importantes de todo o complexo que vai do topo da Colina Capitolina até o Coliseu.
      
                          Esta via era movimentadíssima e esta era a área central em torno da qual se desenvolveu a Roma antiga, e para se chegar ao nível do que se vê hoje foram ncessários 200 anos de pesquisas arqueológicas e toneladas de terra retiradas,  revelando-se completamente o Arco de Sétimo Severo, as ruínas do Templo de Saturno, a Casa das Virgens Vestais, o Templo de Romulo, o Templo de Castor e Pólux, a Basílica de Constantino, o Templo de Saturno, o  Templo de Vênus e Roma,  a Basílica Aemilia e a Basílica Giulia,  o Templo de Vesta, o Aquarium Forense, os Mercados de Trajano, entre outras ruínas. Era nesse núcleo urbano que se desenrolava a vida cultural e social.








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